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Escolas públicas do DF recebem aulas de ações preventivas para combater violência contra a Mulher

Um projeto sem custos para as instituições de ensino público vão ajudar as alunas de escolas públicas do Distrito Federal, com idade entre 14 e 18 anos, a se prevenir da violência contra a mulher.As ações do projeto, exclusivas para meninas são ministr

Um projeto sem custos para as instituições de ensino público vão ajudar as alunas de escolas públicas do Distrito Federal, com idade entre 14 e 18 anos, a se prevenir da violência contra a mulher.

As ações do projeto, exclusivas para meninas são ministradas em aulas, onde acontecem palestras que falam de ações preventivas, tipos mais comuns de violência, de como evitar situações de vulnerabilidade e também como agir, de forma segura, nas redes sociais.

A especialista em segurança, treinamento e defesa pessoal para mulheres Vanessa Ribeiro visita os colégios e conversa com as adolescentes. De acordo com ela, os encontros também trabalham com a autoestima e o encorajamento para que mulheres – em qualquer idade – reconheçam, denunciem e se afastem de relações abusivas.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Distrito Federal, de janeiro a novembro de 2018, o número de ocorrências de violência contra a mulher aumentou 50% em relação ao mesmo período de 2017. O feminicídio cresceu 16% nos cinco primeiros meses de 2019.

Para ensinar as meninas a se defender contra essa crescente violência contra as mulheres o projeto "Defesa das Mulheres" é realizado pelo Instituto Bogéa de Educação, Esporte e Música (IBEM)com aulas previstas para o final deste mês de agosto.

De acordo com os organizadores,o projeto vai promover palestras com duração aproximada de 1h30 em cada uma de dez escolas públicas do DF que inauguram o trabalho. Durante os encontros, os grupos também recebem a cartilha "Mulheres em Segurança". O projeto conta com o apoio institucional do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos e da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres.

*Com informações do G1