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PGR pede abertura de investigação sobre agressões a jornalistas

As agressões sofridas por jornalistas na tarde do último domingo (3/5) em apoio ao presidente da República Jair Bolsonaro (Sem partido) vão ser investigadas pelo Ministério Público Federal do Distrito Federal (MPDF). A decisão foi tomada pelo procurador

As agressões sofridas por jornalistas na tarde do último domingo (3/5) em apoio ao presidente da República Jair Bolsonaro (Sem partido) vão ser investigadas pelo Ministério Público Federal do Distrito Federal (MPDF). A decisão foi tomada pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, que enviou ofício ao órgão para que a investigações tem início.

Aras afirmou no ofício que tomou conhecimento das agressões sofridas pelos profissionais de imprensa, no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, em frente ao Palácio do Planalto e pela ampla divulgação do fato nos mais diversos veículos de comunicação.

No documento o procurador afirma que "Esses eventos são de elevada gravidade, pois fere a constituição, no que se refere a liberdade do Estado Democrático de Direito. Por essa razão solicito que sejam adotadas providências descritas no art.88 da Lei 9.099/1995 para apurar os fatos e responsabilizar criminalmente os autores das agressões".

Jornalistas foram agredidos durante o exercício da profissão

Conforme as publicações do jornal o Estado de São Paulo, o fotógrafo Dido Sampaio, foi agredido quando acompanha a manifestação no último domingo, em Brasília. O fotógrafo registrava o ato em uma área restrita a imprensa quando foi agredido por apoiadores de Bolsonaro.

Além de Dido, o motorista do jornal, Marcos Pereira, que estava dado apoio a equipe de reportagem também foi agredido fisicamente. Segundo a publicação outros jornalistas de outros veículos de imprensa também relataram que foram agredidos verbalmente e ameaçados durante a cobertura das manifestações do último domingo.