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Operação Falso Negativo investiga fraudes na compra de testes para covid-19

Sete estados brasileiros brasileiros e o Distrito Federal são alvos da Operação Falso Negativo, na manhã desta quinta-feira (2), agentes da Divisão de Capturas do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) investiga fraudes na compra de kit

Sete estados brasileiros brasileiros e o Distrito Federal são alvos da Operação Falso Negativo, na manhã desta quinta-feira (2), agentes da Divisão de Capturas do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) investiga fraudes na compra de kits de testes para diagnóstico da Covid-19. 

A operação apura os crimes de fraude em licitação, contra a ordem econômica, organização criminosa e corrupção ativa e passiva na aquisição de kits de testes para diagnosticar o novo coronavírus.

Investigadores estimam que o superfaturamento seja em torno de R$ 30 milhões. Ao todo, são 81 os alvos dos mandados, entre servidores públicos e empresários envolvidos na compra desses produtos, além de sócios e farmácias. O nome da operação remete à baixa qualidade dos testes, que teriam tendência a dar resultado negativo para a doença.

Os mandados de busca e apreensão são cumpridos em Brasília e nos estados de São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e Goiás. A operação foi deflagrada pelo Gaeco/MP do Distrito Federal (MPDF).

Laboratórios ligados à Secretaria de Saúde do DF são alvos da Operação Falso Negativo

Em Brasília, os alvos são laboratórios particulares, o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e a Farmácia Central, ambos ligados à Secretaria de Saúde do DF, além de endereços de empresários e servidores públicos. O prejuízo estimado na capital federal é de R$ 10 milhões.

A Secretaria de Saúde do DF disse que "todos os testes adquiridos, recebidos por meio de doações ou enviados pelo Ministério da Saúde, têm o certificado da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, portanto, foram testados e aprovados pelo órgão federal".

Segundo investigadores, servidores da Secretaria de Saúde do DF se organizaram para fraudar licitações e comprar testes com preços superfaturados. Além disso, as investigações apontam baixa qualidade dos testes, que podem dar falso negativo. No Brasil, mais de 60 mil pessoas já morreram por causa da doença.

*Com informações do CNN Brasil