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Suspeito de manter jovem em cárcere privado é preso

Uma estudante de 23 anos, que não teve o nome revelado, foi mantida em cárcere privado pelo companheiro Ueligton Silva do Nascimento de 40 anos, em uma casa na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro.A vítima foi casada por cinco anos com um homem com quem

Uma estudante de 23 anos, que não teve o nome revelado, foi mantida em cárcere privado pelo companheiro Ueligton Silva do Nascimento de 40 anos, em uma casa na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro.

A vítima foi casada por cinco anos com um homem com quem teve dois filhos e decidiu largar o marido para iniciar um romance com o suspeito.

"Meu relacionamento estava desgastado, não tinha mais vida. Foi quando ele apareceu e eu acabei me encantando", afirma a jovem.

Ela conta que o homem é usuário de drogas e consome bebida alcóolica em exagero. Arrependida enviou uma mensagem de áudio a uma amiga dizendo que queria reconstruir sua família.

"Eu disse a ela que estava sentindo falta da família, porque eu tinha tranquilidade em casa, uma paz", conta.

Ueligton ouviu a mensagem e deu início às agressões. "Ele me deu socos, pontapés, usou uma faca para me furar. Também jogou meu filho contra a parede. Ele está traumatizado", conta a estudante.

Ela só conseguiu sair da casa quando uma prima do agressor foi até o local e percebeu o que estava acontecendo. “Foram três dias e três noites de tortura", relata a vítima.

Devido os hematomas, ela não consegue abrir o olho esquerdo e teme perder a visão. O suspeito foi preso na segunda-feira, 6, por policiais da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Duque de Caxias.

A delegada Fernanda Fernandes, titular da Deam de Duque de Caxias disse que a jovem procurou a unidade especializada na noite de quinta-feira para denunciar o caso.

"No dia seguinte, após diligências, foi representada pela prisão temporária e, desde esta data, o autor já foragido, vinha sendo procurado pela Polícia, sendo preso na data de hoje (ontem, segunda-feira), após trabalho de inteligência da Equipe da Deam Caxias", afirma a delegada.

Ueligton deve responder pelos crimes de tortura e cárcere privado. Ele pode pegar até 13 anos de cadeia.

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