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Campanha “Criança não é mãe, estuprador não é pai” explode nas redes após juíza impedir criança de realizar aborto legal

Após uma criança de 11 anos, que foi vítima de estupro e está grávida de 29 semanas, ser impedida por uma juíza de Santa Catarina de realizar um aborto legal, internautas começaram a campanha “Criança não é mãe, estuprador não é pai” para mostrar a indi

Após uma criança de 11 anos, que foi vítima de estupro e está grávida de 29 semanas, ser impedida por uma juíza de Santa Catarina de realizar um aborto legal, internautas começaram a campanha “Criança não é mãe, estuprador não é pai” para mostrar a indignação com o caso. Confira abaixo:

O aborto em casos de estupro é legalizado no Brasil desde 1940.O caso da juíza em Santa Catarina que quer forçar uma criança de 11 anos que foi estuprada a levar a gestação adiante é ultrajante e fere a dignidade da vítima.— Marina Silva (@MarinaSilva) June 20, 2022

Em SC, Juíza e Promotora massacram,psicologicamente, menina estuprada de 11 anos. Fui MP por 30 anos. Conheço o rengo sentado e o cego dormindo. Creiam: Fracassamos. É a jus-tortura. “Mas tudo em nome da lei.” Precisamos urgente falar sobre o PJ e o MP. Urgente. Urgente!

— Lenio Luiz Streck (@LenioStreck) June 20, 2022

– Você tem algum pedido especial de aniversário? Se tiver, é só pedir. Quer escolher o nome do bebê?
– Não
– Você acha que o pai do bebê concordaria pra entrega para adoção? – pergunta, se referindo ao estuprador.
– Não sei – diz a menina, em voz baixa.
https://t.co/mCD3I1eBrx

— Elika Takimoto (@elikatakimoto) June 20, 2022

Criança não é mãe. Estuprador não é pai. E essa juíza dos infernos é um monstro!

— Teresa Cristina (@TeresaCristina) June 20, 2022

Criança não é mãe.
Estuprador não é pai.
Juiz não é Deus.

E quem discorda não deveria ter nascido. pic.twitter.com/Pk1uN8fEiF

— Antonio Tabet (@antoniotabet) June 21, 2022

Criança não é mãe. Estuprador não é pai. E a Justiça não tem o direito de torturar uma menina de 11 anos e sua mãe, nem de impedir seu direito ao aborto legal. Que história revoltante!

— Sâmia Bomfim (@samiabomfim) June 21, 2022

A menina então foi levada ao Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago, o Hospital Universitário, associado à UFSC, onde ela e mãe disseram não querer manter a gravidez, mas o hospital afirmou que só faz o procedimento até a 20ª semana e que após esse período seria preciso uma autorização judicial para abortar.

Em uma audiência que ocorreu no dia 9 de maio, a juíza chegou a propor à criança que ela mantivesse a gravidez por uma ou duas semanas. “Você suportaria ficar mais um pouquinho?”, disse Joana Ribeiro Zimmer.

'Essa tristeza para a senhora e sua filha é a felicidade de um casal', afirmou a juíza para a mãe da menina.

Na segunda-feira, 20, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Santa Catarina emitiu um comunicado, informando que vai atuar para garantir a segurança da menina de 11 anos que foi estuprada.

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