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Golpe: Famílias chegam à festa de formatura e se deparam com salão vazio

Professores realizaram uma coleta de fundos e comprou salgados e bebidas para montar a festa de forma improvisada

Reprodução/Arquivo pessoal Reprodução/Arquivo pessoal

As famílias de 20 formandos viveram um dia de angústia após terem sido vítimas de um golpe da proprietária de um buffet contratado para uma festa. Eram 130 convidados para a formatura do 9° ano da Escola Municipal Joaquim Augusto Ferreira Mourão, em Praia Grande, que ficaram incrédulos ao se depararem com o salão vazio. 

Uma professora assinou o contrato com o Buffet Carla Arruda, batizado com o nome da proprietária. A responsabilidade dela incluía a organização do salão, a decoração e a provisão de alimentos e bebidas para a festa, tarefas estas que não foram cumpridas.

Diante do ocorrido, a professora em questão, juntamente com outros docentes, realizou uma coleta de fundos e comprou salgados e bebidas para montar a festa de forma improvisada. 

Ao portal g1, Kátia Regina dos Santos, de 46 anos, mãe de um dos alunos, afirmou que foram investidos cerca de R$ 30 mil. 

"A gente pagou o buffet e simplesmente não compareceu. O salão estava vazio, sem nada para comer e beber [...]. Eu me senti lesada", disse.

Em um vídeo, um cerimonialista afirma que foi a equipe de fotógrafos e do cerimonial que improvisou mesas, que estavam no estoque. 

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Reprodução

"Fomos pegando no estoque e montando a mesas do jeito que a gente pode, para não deixar os formandos na mão. Fizemos contato com amigos de outras empresas de formatura, que nos cederam a mesa solene e alguns enfeites", diz no vídeo.

De acordo com o pai de outro aluno, Diego de Oliveira, de 39 anos, os pais fizeram então "um rateio entre as professoras, que compraram salgadinhos e refrigerantes", para que o evento fosse realizado.

Ele disse também que pagou R$ 1.070 para cinco pessoas. Ele conta que perdeu o 13º para pagar o evento para o fiho. "Não [vamos] deixar isso passar impune para que outros não passem pela mesma situação e constrangimento", afirmou.

A proprietária do buffet não atendeu às ligações dos pais e do portal. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), não houve registro sobre o caso, além disso, informou que a "Polícia Civil está à disposição das vítimas para registrar e investigar os fatos".