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Obstáculos que os alunos que vão fazer o ENEM 2023 podem enfrentar

Para os estudantes que se preparam para a prova, há inúmeros desafios e obstáculos, incluindo problemas de saúde mental

Todos os anos, desde 1998, é aplicado o exame nacional do ensino médio, sendo realizado em todos os estados brasileiros nas mais diversas regiões. Em 2009, o Enem foi integrado ao sistema de seleção unificada, tornando o exame mais concorrido e exigente, além de apresentar 180 questões divididas por áreas de conhecimento, mais a redação.

Para os estudantes que se preparam para a prova, há inúmeros desafios e obstáculos, incluindo problemas de saúde mental, onde o estresse relacionado ao exame pode ser presumido, a pressão psicológica para obter uma boa pontuação e competir por vagas nas universidades, e a incerteza sobre como será a prova, o que pode afetar o desempenho dos alunos que enfrentam problemas de origem socioeconômica.

Segundo o professor de redação, Hércules Souto de Oliveira, é comum haver o envolvimento de várias organizações, resultando em uma mudança no formato do exame a cada dois anos. Isso denota que as incertezas sobre como será a prova são mais um motivo de preocupação entre os participantes, já que o grau de dificuldade aumenta ano após ano. Outro ponto destacado por Hércules é o acúmulo de informações disponibilizadas na internet, onde muitas pessoas são alvos de notícias falsas, prejudicando os planos daqueles que se prepararam durante o ano inteiro. Portanto, o professor aconselha a evitar a internet nas horas que antecedem a prova.

Ansiedade pré-prova

Claro, que existem diversos impasses relacionados ao exame, um dos principais problemas mencionados é a ansiedade que antecede a prova, especialmente para quem se preparou durante um bom tempo, fator que pode interferir de maneira negativa no momento da prova, pois, por mais que o aluno tenha estudado bastante e adquirido uma boa carga de conhecimento, o nervosismo pode fazer com que não tenha a atenção adequada nas questões.

Além disso, existem também questões que exigem fatores mais complexos para a resolução, como a desigualdade educacional, fator que pode interferir de forma significativa na competição por vagas no sistema de seleção unificada, já que alunos de diferentes regiões e origens socioeconômicas carecem de suporte adequado.

Uma das causas para esse impasse é a falta de acesso à tecnologia por alguns grupos, pois de acordo com a Lei 12.965 de 2014, o acesso à internet é reconhecido como um direito humano, e nesse contexto, o acesso à educação pode ser um fator fundamental, facilitando o consumo de conteúdos que promovem o aprendizado. Nesse sentido, muitos alunos não têm dispositivos eletrônicos nem acesso à internet, o que pode resultar em disparidades significativas na hora do exame, especialmente em tempos de aprendizado remoto.

Soluções e recomendações

Portanto, existem fatores tanto individuais como governamentais, cada um com seu grau de complexidade a ser solucionado. Vale salientar que os alunos devem identificar os problemas que mais os afetam e buscar soluções adequadas, tanto no aspecto acadêmico quanto emocional. O professor Hércules aconselha que alguns pontos da prova não impactam, pois neste ano a prova manterá o mesmo padrão de questões e na redação, e para quem estudou é se preparar, administrar o tempo da prova, fazer uma redação estruturada e aplicar os estudos realizados. Além disso, a respeito do nervosismo, o especialista destaca que descansar, preparar o psicológico e realizar atividades prazerosas são de fundamental importância para controlar toda a tensão. Por outro lado, o poder governamental deve buscar reduzir desigualdades, oferecendo suporte e recursos que garantam oportunidades e igualdade.

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