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Foto: Reprodução Instagram/victorrmeyniel
O porteiro Gilmar José Agostini, acusado de omissão de socorro no incidente envolvendo o ator Victor Meyniel, fez um acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Ele concordou em pagar uma multa para encerrar o processo judicial.
A audiência ocorreu na terça-feira, 17, e determinou que Gilmar pagará um salário mínimo, dividido em quatro parcelas mensais, ao Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Essa concessão de benefício pelo Ministério Publico está prevista por lei em casos de infrações menores, como omissão de socorro que não resulta em morte.
A penalidade para esse tipo de incidente pode envolver detenção de um a seis meses ou multa. Neste caso, o réu, por ser réu primário e sem histórico criminal, foi elegível para esse acordo.
A defesa de Victor Meyniel afirmou à CNN que este é apenas o primeiro passo em direção à busca de justiça.
Relembrando o caso, o ator Meyniel, 26, foi agredido na portaria de um edifício em Copacabana, no dia 2 de setembro, pelo estudante de medicina Yuri de Moura Alexandre, que foi preso em flagrante.
Meyniel e Yuri se conheceram em uma boate e foram para o apartamento do estudante de medicina, de acordo com o depoimento do ator. Uma amiga que compartilhava o apartamento com o acusado chegou em seguida, e segundo a acusação do Ministério Público, após a chegada dela, Yuri mudou seu comportamento e começou a agredir Meyniel.
O estudante Yuri desferiu socos no rosto e na boca de Victor, ainda na portaria do prédio, com as agressões registradas por uma câmera de segurança que também flagrou a omissão do porteiro, que assistiu à agressão sem intervir.
O delegado responsável pelo caso afirmou que as agressões físicas foram motivadas por homofobia, uma tese negada pela defesa do agressor.
