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LIBERDADE

Um ser cultural

Untitled-8 copyIvanor Florêncio é um homem de várias linguagens artísticas, mas a pintura é a “paixão oficial”. Por meio de seus traços livres de rótulos, ele encerra esta colorida homenagem ao Diário da Manhã

Uma alma integralmente criativa chega hoje a esta página para completar o time de artistas que celebram os 56 anos de liberdade do Diário da Manhã. Trata-se de Ivanor Florêncio. Ele vem com mãos descontroladamente ávidas para criar e, um lirismo, que, por meio de variadas linguagens, o faz contar histórias sem cessar.

Multifacetado, na literatura é poeta, contista e cronista. Na dramaturgia, produz cinema e teatro. Suas criações são ainda divididas com a função de secretário municipal de Cultura. Mas as pinturas foram as primeiras a lhe abrirem as portas da “mansão” de sua arte.

“Faço muita coisa, mas a definição de Ivanor Florêncio é a de artista plástico. É o Ivanor desenhista e o Ivanor pintor. O resto entrou na minha vida como minhas amantes”, diverte-se.

E, diante das telas, é uma artista incansável. Em conversa com nossa reportagem no seu ateliê, está a todo momento colorindo. “Às vezes pinto duas ou três telas ao mesmo tempo”, revela. Logo, é de se prever que não se prende a rótulos.

Se é possível perceber o gosto pelas figuras humanas em um quadro, na tela ao lado fica tudo abstrato. “Minha marca é meu nome. Minha existência. Às vezes posso fazer o retrato da Lourdes (sua esposa) ou navegar na arte naif”, explica ele, que já fez séries sobre assassinatos de moradores de rua, casarios de Edéia, entre várias outras.

Natural de Morrinhos, ele relembra que resolveu tentar a vida em Goiânia aos 14 anos. Nesta Capital, conseguiu cumprir muitos objetivos. Com o tino para vender, primeiro montou uma loja e, em seguida, um ateliê. E teve ainda ajuda de diversos artistas, inclusive de João Tupi, que Ivanor lamenta ter falecido quase como um desconhecido.

No entanto, Ivanor não teve a mesma “sorte” do caro amigo. Sua arte já foi premiada e mostrada em exposições nacionais e internacionais. E, em sua caminhada, relembra também ter tido ajuda de outro colega solidário: o Diário da Manhã.

“O jornal é meu grande parceiro. Quando fiz 25 anos de carreira, me deu duas páginas. Que jornal faz isso? Eu lhe presentearia com meu ateliê inteiro”, diz, entre risos.

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