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Greve causa superlotação nos postos de Saúde de Aparecida

De acordo com a coordenadora de atenção às urgências da Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia (SMS), Herica Leguizamon, todas as unidades de Saúde do município estão atendendo com superlotação em função da greve dos servidores, em Goiânia, e do grande número de casos de dengue.

Ela observa que, somente no período da manhã de ontem, no Cais Nova Era, em Aparecida, mais de 500 pessoas com algum problema de saúde passaram pelo local. Confirma que desde segunda-feira (13), dia em que começou a greve dos servidores da Saúde, em Goiânia, já houve um aumento de mais de 30% no fluxo normal da unidade.

“Nosso atendimento está comprometido, uma vez que, não temos capacidade e estrutura física suficiente para suportar a alta demanda. Sem falar que nós estamos enfrentando uma epidemia de dengue. Diante desta situação, estamos priorizando os casos de emergência em que não há como aguardar. Vamos respeitar o critério da classificação de risco e priorizar o que realmente for emergência”, declara.

Ela acrescenta que não há recusa em prestar o atendimento aos pacientes, no entanto, reconhece que há uma espera maior ainda para a realização dos atendimentos. “Nós não temos capacidades física, equipe profissional, equipe técnica para suportar essa demanda, nem estrutura física”, adverte.

Salienta que, devido ao período chuvoso, a procura de pessoas com suspeita de dengue é “imensa”, provocando, com isso, uma superlotação. “Não há, infelizmente, muito que fazer, diante da alta procura de pessoas com suspeita da doença”, adverte.

Paço chama trabalhadores para negociação, mas não apresenta proposta

Diante da greve que atinge toda a rede municipal de Saúde de Goiania, o Paço Municipal convidou as entidades sindicais da Saúde para uma negociação com os secretários de Saúde e de governo, na tarde de ontem.

Sem avanços significativos, a reunião ocorreu, no quarto andar do Paço, com a participação do secretário de Saúde, Fernando Machado, e de governo, Osmar Magalhães. Os sindicatos repassaram aos secretários cada item da pauta de reivindicação e expuseram que os trabalhadores estão dispostos a levar a greve pelo tempo que for necessário.

Os gestores tentaram justificar que a gestão não tem condições financeiras para atender toda a pauta de reivindicação. No entanto, a prefeitura considera que houve “avanços” com a aprovação da data-base 2014 e 2015 (sem a retroatividade) e da possibilidade de manutenção do quinquênio em 10%.

A gestão ainda sugeriu que as entidades apontem um ou dois itens para que o Paço comece a negociar. A presidenta do Sindsaúde, Flaviana Alves, lamentou a falta de disposição da prefeitura para avançar nas negociações e esclareceu que qualquer decisão será da categoria.

"Infelizmente, não tivemos avanços significativos. Nós vamos levar aos trabalhadores tudo o que foi discutido nessa reunião e são eles que vão decidir os próximos passos do movimento”, diz Flaviana na reunião, que se encerrou às 19h de ontem.

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