Home / Cotidiano

COTIDIANO

Itamaraty reforça pedido de clemência contra execução de brasileiro

O Itamaraty tenta junto ao governo indonésio evitar a execução do brasileiro Rodrigo Muxfeldt Gularte (42, foto). O encarregado de negócios indonésio em Brasília, Mochammad Rizki Safary, foi convocado pelo Itamaraty para uma conversa na tarde de ontem.

A defesa do brasileiro também disse que entrará, na segunda-feira (27), com um outro recurso para evitar a execução, desta vez sob o argumento de que o brasileiro sofre de esquizofrenia e que, por isso, não pode ser executado.

Gularte foi condenado à morte em 2005 por tráfico de drogas. Na Indonésia, a execução se dá por fuzilamento.

O subsecretário para comunidades brasileiras no exterior, Carlos Alberto Simas Magalhães, reforçou o pedido de clemência feito anteriormente pela presidente Dilma Rousseff, destacando razões humanitárias e o estado de saúde de Gularte. O diplomata indonésio disse apenas que transmitiria o pedido a Jacarta.

O encarregado de negócios do Brasil no país, Leonardo Carvalho Monteiro, que já está em Cilacap, também manteve conversas com diplomatas indonésios ontem, pedindo que a vida de Gularte seja poupada.

Segundo a Folha apurou, não há previsão, no entanto, de que a presidente Dilma procure mais uma vez, por telefonema ou carta, o colega indonésio, Joko Widodo, para interceder por Gularte. O pedido de clemência feito a Widodo por Dilma no início do ano já era em nome de Gularte e de outro brasileiro, Marco Archer, que foi executado em 18 de janeiro.

O sentimento no governo brasileiro, desde a recusa indonésia à clemência e a morte de Archer, é de que não há disposição por parte de Widodo para revogar a decisão. No entanto, se houver algum sinal de abertura do lado indonésio até a próxima terça-feira (28), um contato entre Dilma e Widodo não está descartado.

Leia também:

  

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias