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Prefeitura de Goiânia defende sistema de segurança alimentar

Beto Silva

Um grande dilema na sociedade é seguir a orientação do Instituto Nacional de Câncer (Inca), conforme reportagem que abre esta página. Ou ignorar as frutas e verduras que chegam nos pontos tradicionais de compras de alimentos. Sob outro ponto de vista, e de forma contraditória, a Prefeitura informa que Goiânia está entre as dez capitais brasileiras cuja população consome alimentos saudáveis.
Segundo a assessoria de imprensa do poder executivo, a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada pelo Ministério da Saúde, revela que 25% dos moradores da capital consomem a quantidade de frutas e hortaliças recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em cinco ou mais dias da semana.
A OMS sugere que o consumo ideal de frutas e hortaliças deve ocorrer em cinco ou mais porções ao dia. A proposta é de que seja consumidos 400 gramas ao dia. E em vários dias: cinco ou seis por semana.

PROJETO
O Poder Executivo enviou à Câmara Municipal de Goiânia Projeto de Lei para instituir programas e aparelhos que integrem o município ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan).
O projeto já foi aprovado pelos parlamentares. Ele estabelece como dever da administração “respeitar, proteger, promover o direito humano à alimentação adequada e segurança alimentar e nutricional dos munícipes”.
O prefeito Paulo Garcia pretende sancionar a lei nos próximos dias. O prefeito afirma que a segurança nutricional representa a garantia do acesso regular e permanente a alimentos de qualidade e quantidade suficiente com base em práticas alimentares saudáveis . “A iniciativa possibilitará a implantação de projetos e programas de segurança alimentar e nutricional, que terá como intenção atender uma parcela da população goianiense que ainda se encontra em situação de fome e pobreza”, diz.
Para realmente ficar completa a discussão, a Prefeitura de Goiânia terá também que entrar no debate dos agrotóxicos, já que diversas pesquisas revelam contaminação acentuada na aliemntação oriunda de chácaras da Região Metropolitana.
A proposta da Prefeitura de Goiânia é integrar o máximo de órgãos e agentes públicos para trazer à tona o tema da segurança alimentar para a população.
Conforme a prefeitura, o Sisan, terá em sua estrutura o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), a Câmara Intersecretarial Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) e Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas).
Com a criação dos órgãos e ajustamento de ações dos existentes, Goiânia poderá realizar, por exemplo, a Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, esfera de debate e discussão de leis e normativas para tratar da segurança alimentar.

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