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Vilmar Rocha comemora escolha de Itumbiara para receber curso de Medicina

Leo Razuk

Professor universitário e atual secretário de Cidades e Meio Ambiente de Goiás, Vilmar Rocha comemorou a inclusão de Itumbiara entre os municípios que podem receber cursos de Medicina, segundo o governo federal. A criação de Faculdades de Medicina no interior do Estado foi uma das principais bandeiras levantadas por Vilmar na sua campanha ao Senado em 2014.

“Eu levantei esse debate na campanha e defendo a criação de novos cursos de Medicina como uma forma de universalizar e interiorizar a presença de médicos no Brasil”, afirma Vilmar Rocha. “O problema da falta de médicos no Brasil é crônico. O investimento em faculdades no interior atuaria nas diversas frentes de melhoria da saúde pública e também da educação e qualificação profissional”, completa.

Na semana passada, o governo federal selecionou 22 municípios para criação de faculdades de Medicina em instituições particulares. A medida faz parte da estratégia do programa Mais Médicos para ampliar a oferta do curso nas regiões que mais precisam. Na seleção do governo federal foram escolhidos municípios em oito Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Itumbiara foi a única cidade de Goiás selecionada.

“Itumbiara tem plenas condições de abrigar o curso. Eu disse isso num comício que fizemos lá, ao lado do prefeito Chico Bala, do Zé Gomes e do Zé Antônio (deputado estadual)”, lembra Vilmar. “O Brasil hoje importa médicos de Cuba, da Bolívia, mas exporta estudantes. Existem mais de 2 mil goianos estudando Medicina nesses países. É um paradoxo”, justifica o ex-deputado federal. “Precisamos manter esses estudantes aqui, em suas cidades, regiões. Formar médicos nos locais onde eles residem faria com que eles atuassem em suas regiões de origem, mantendo esses jovens próximos a suas famílias”, argumenta.

Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, “a criação de cursos de Medicina é uma das medidas estruturantes do Mais Médicos, pois permit  chegarmos à meta de 600 mil médicos em todo o País até 2026”. Segundo ele, os municípios interessados são chamados a aderir e a se comprometer com as condições para abrir novos cursos. O edital foi publicado no Diário Oficial da União na quinta-feira, 2, e o governo federal pré-selecionou apenas cidades que se localizam em Estados com relação de vagas em curso de Medicina por 10 mil habitantes inferior a 1,34 e com índice de médicos a cada mil habitantes menor que 2,7. Também é necessário que o município esteja pelo menos 75 quilômetros de qualquer curso de Medicina existente.

Além desses requisitos, foram utilizados também outros critérios objetivos para a pré-seleção: não ser capital de Estado; não ter curso de Medicina; ter mais de 50 mil habitantes; e estar localizado em região com estrutura de saúde e de equipamentos públicos, cenários de atenção na rede e programas de saúde adequados para comportar a oferta de graduação em Medicina.

“O novo edital dá seguimento à política de expansão de vagas de graduação por meio do Mais Médicos, corrigindo assimetrias regionais no que se refere à proporção de médicos por habitantes e selecionando cidades com condições de atender os critérios de qualidade”, afirma o ministro da Educação, Luiz Cláudio Costa.

De acordo com o secretário Vilmar Rocha, “a universalização do conhecimento e a presença de médicos no interior do Estado, com faculdades bem estruturadas, é o melhor caminho para descentralizarmos e melhorarmos o atendimento à população”.

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