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Cresce consumo de drogas sintéticas no Brasil

Da Redação, com agências

O Brasil se transformou em um dos principais centros de consumo de drogas sintéticas. Conforme o Escritório de Drogas e Crime das Nações Unidas (Unodc), dentre 2008 e 2013, surgiram 350 tipos de drogas sintéticas. Na América Latina, o Brasil seria um dos principais centros de usos destas substâncias, na maioria das vezes produzidas nas China e na Índia. O efeito na maioria dos casos é inesperado e desconhecido.

Segundo a Unodc, no mesmo período, entre as novas substâncias psicoativas usadas no mundo, 28% são de canabinoides sintéticos, 25% de catinonas sintéticas e 17% de fenetilaminas, somando a maioria entre as drogas sintéticas usadas. Na América Latina, foi apontado que 26% usam fenetilaminas, 17% canabinoides sintéticos e 7% catinonas sintéticas.

No Brasil, explica o site Uol, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já incluiu tipos de canabinoides sintéticos, de catinonas e de NBOMe na lista de drogas proibidas na Portaria 344/98 – a última incluída em fevereiro depois de uma apreensão feita pela Polícia Federal em Vila Velha (ES). Segundo a PF, foram apreendidas 220 gramas de NBOMe, o suficiente para se produzir 200 mil micropontos.

A Polícia Federal diz não ter as estatísticas de apreensão total de maconha sintética, catinonas e NBOMe no Brasil nos últimos tempos. Barata e alucinógena, nova droga ‘flakka’ preocupa autoridades nos Estados Unidos. Versão sintética da catinona, é um estimulante similar à anfetamina, que causa excitação e euforia.

A ‘flakka’ pode ser injetada, inalada, ingerida ou fumada. Alguns usuários a combinam com outras drogas, como a maconha, ou produtos farmacêuticos.

Sais de banho perigosos

“Drogas de desenho”, “legal highs” ou “sais de banho” – como quer que sejam rotuladas, essas substâncias psicoativas têm se tornado uma grande preocupação em todas as regiões do mundo, principalmente levando em consideração suas sérias consequências para a saúde pública e os seus efeitos potencialmente fatais.
O termo “novas substâncias psicoativas” cobre uma grande variedade de substâncias que muitas vezes têm propriedades farmacológicas e efeitos semelhantes aos das drogas controladas internacionalmente. Este grupo diversificado inclui as catinonas sintéticas, que são semelhantes em estrutura às anfetaminas e aos canabinóides sintéticos imitando os efeitos do THC, o principal componente ativo na cannabis. As piperazinas, muitas vezes vendidas como ecstasy, são outro grupo de novas substâncias psicoativas que foram inicialmente encontradas em mercados estabelecidos para estimulantes do tipo anfetamínico.
Enquanto novas drogas sempre apareceram nos mercados de drogas ilícitas, o ritmo em que essas substâncias têm surgido nos últimos anos tem se acelerado consideravelmente.

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