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Professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) decidiram indicativo de greve para 1º de agosto. A assembleia com cerca de 200 pessoas foi convocada pela Associação de Docentes da UFG (Adufg) e aconteceu no início da tarde de hoje (23/06) no campus Samambaia, região norte de Goiânia.
Um grupo de professores da Cidade de Goiás fez uma manifestação em frente ao Centro Cultural onde acontecia a assembléia. Eles reivindicam que estão em greve desde dois de junho e não são reconhecidos pela Adufg. O grupo exibia bandeiras do Andes, representação nacional dos professores que é oposição ao Proifes, ligado a Adufg.
Na assembleia, as falas de apoio à greve se dividiam entre questionamentos em relação ao plano de carreira e aumento salarial; e descontentamento com os cortes do governo federal na educação e críticas ao Congresso Nacional.
Após aprovação da greve, foi colocado em votação se a paralisação deveria começar de imediato ou não. Dos 181 professores presentes – a Adufg tem hoje 2700 filiados – 112 decidiram pela greve não imediata. Em seguida, foi aprovado com maioria visível o indicativo de greve para agosto. Com a assembleia mais esvaziada, também foi aprovada a proposta de os professores em greve serem contra a redução da maioridade penal.
Desde antes da reunião já havia o indicativo de greve da Adufg. Na semana passada, o Proifes deu indicativo de greve nacional, após não obter resposta do governo federal para negociação. Eles protocolaram um pedido de reunião com o governo no dia 1º de junho e ainda não receberam resposta.
Enquanto a assembleia acontecia, a representação nacional Andes, estava em mesa de negociação com o Ministério de Educação Superior, após greve de 31 universidades federais, de acordo com o próprio Andes, que aprovou indicativo de greve nacional desde 28 de maio.
