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Após um momento de calor, sol forte e altas temperaturas, teve início no dia 21 de junho o inverno, período com grande massa de ar seco e baixa umidade do ar. Apesar de já ser possível sentir o tempo mais frio nesses dias, a chefe da seção de previsão do tempo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Goiânia, Marna Mesquita, afirma que a tendência, segundo prognóstico, é ficar acima do normal meteorológico. De acordo com ela, no mês passado foi registrada uma média maior do que o habitual, pois em junho a máxima, que normalmente é 28,7°, este ano foi 30°. Já a mínima também registrou um aumento em relação aos outros anos (geralmente, 13,7°, em 2015 ela fechou em 17,2°).
Mudança
A profissional explica que até o dia 7 de julho, a previsão para o Estado de Goiás é que as temperaturas continuem entre 15 (mínima) e 28 (máxima). Uma das consequências desse período é a queda da umidade do ar devido a falta de chuva. “ A unidade de manhã é 90%, enquanto a tarde é de, por enquanto, 25%”, diz Marna, explicando que ela pode chegar a 15% em setembro, no final do inverno.
Outra alteração possível de ocorrer é a queda de chuva no Estado. De acordo com a chefe da seção de previsão do tempo do Inmet Goiânia, Marna Mesquita, existe possibilidade de nevar essa semana no Sul do Brasil, e essa massa de ar pode subir até o Centro-Oeste provocando no dia 7 de julho uma chuva na região Sul e Sudoeste de Goiás.
Região Sul é a mais fria de Goiás
Já é perceptível a mudança do tempo no Estado. Por toda a cidade é possível observar diversas pessoas com blusas, coletes e agasalhos que estavam guardados no guarda-roupas, principalmente no período matutino e noturno. Marna explica que a madrugada de terça foi a mais fria do ano, registrando 11°.
Ela destaca que a cidade mais fria é Morrinhos, que em junho registrou temperatura média de 11,7°, sendo que no último dia 28 foi 10,7°. O município de Jataí também é considerado pela profissional como um dos que possuem menor temperatura, registrando média de 14,2° no mês passado, chegando a 11,4°.
Apesar de Goiás nunca ter registrado índices menores do que zero, desde o início das medições já foram apresentados números que assustam os moradores do Estado. “No dia 10 de julho de 1994 foi 2,6°. Em 1937, foi 2,7° “, revela Marna.
