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Mulher que mandou matar o patrão é condenada a 24 anos de prisão

Oníria Guimarães,Especial para Cidades

O Tribunal do Júri de Rio Verde condenou Juliana Ferreira Soares, Welson José de Freitas e Weberton Roberto Rodrigues pelo homicídio do empresário Vanderlei Ferreira Goulart, o Vanderlei do Guincho. O julgamento teve início na sexta-feira e se encerrou na manhã de sábado, após 26 horas, e foi presidido pelo juiz em substituição na 2ª Vara Criminal da comarca, Felipe Morais Barbosa.

Juliana foi condenada a 24 anos pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e apropriação indébita. Welson foi condenado a pena de 16 anos por homicídio duplamente qualificado e Weberton a 12 anos e 6 meses por homicídio privilegiado. Todos vão cumprir a pena em regime inicial fechado.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), Juliana, que era gerente administrativa da empresa de Vanderlei, encomendou o homicídio do patrão para que suas irregularidades administrativas não fossem descobertas. Ela se apropriou de mais de R$ 100 mil da empresa, que deveriam ser pagos ao Sistema Simples Nacional (Simples).

DOIS MIL

Segundo o MP, Weberton foi procurado por Juliana para matar Vanderlei pela quantia de R$ 2 mil. Ele, no entanto, se recusou a cometer o crime e indicou Welson. Vanderlei foi morto em sua casa com dois disparos de arma de fogo.

Felipe Morais ainda decretou que os três não poderão recorrer em liberdade. Segundo o magistrado, “o crime não é oriundo das denominadas ‘ações em curto-circuito’ ao contrário, foi praticado de forma premeditada e devidamente calculada. A premeditação inclina-se para a possibilidade de reiteração da conduta, mormente porque os agentes tiveram o devido tempo para refletir sobre a ilicitude e reprovabilidade de suas condutas, concluindo pela retirada da vida de um semelhante”

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