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Servidores da educação superior em greve interrompem atendimento no Hospital das Clínicas

Da redação

O atendimento ambulatorial no Hospital das Clínicas (HC) de Goiânia ficou paralisado durante às 7h e 8h30 de ontem. Servidores técnicos-administrativos de instituições federais de ensino superior realizaram um ato no local, a fim de que as solicitações da categoria sejam atendidas.

O ato faz parte de uma mobilização nacional em hospitais universitários. Durante o protesto de 1h30, cerca de 200 pacientes que procuraram o HC não receberam atendimento.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Técnicos-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás (Sint-Ifesgo), a manifestação também visa alertar a comunidade sobre os problemas enfrentados pelo HC desde que a gestão da unidade foi transferida para a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares(Ebserh) no final do ano passado. Os funcionários denunciam desrespeito à carreira dos concursados e falta de materiais.

Em nota divulgada após a paralisação, a Ebserh informou que “todos os pacientes que aguardavam foram atendidos”. A gestora afirmou ainda que “já abriu concurso público para 435 vagas visando a reposição de profissionais e ampliação de atendimento”.

Reivindicações

A paralisação inclui funcionários da Universidade Federal de Goiás (UFG), do Instituto Federal de Goiás (IFG) e do Instituto Federal Goiano (IF Goiano). No estado, professores não aderiram a paralisação, que teve inicio no dia 28 de maio.

O sindicato pede aumento salarial de 27,3%. Além disso, a categoria reivindica reestruturação do plano de carreira e a ampliação do leque de cursos de formação reconhecidos.

Em maio, o Ministério da Educação (MEC) divulgou uma nota, informando que buscou dialogar com as entidades representativas das categorias, “mas desde o início elas já informaram ter data marcada para a greve”. “Isto não é diálogo. O diálogo supõe a vontade de ambas as partes de conversar, só recorrendo à greve em último caso”, defendeu o ministério.

No comunicado, o MEC ainda disse que “normalmente o Poder Público atende tanto quanto pode, segundo realidades conjunturais, recursos disponíveis, agendas e acordos consagrados, sempre tendo em vista o superior fim que é a educação inclusiva de qualidade”, e que “paralisações de viés combativo só devem acontecer quando não houver outros meios de resolver as questões”.

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