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Taxistas de Rio Verde relatam insegurança para Polícia Civil

Oníria Guimarães,Especial para Cidades

Uma das formas de amenizar a violência e viver com mais segurança em qualquer lugar é a união entre poder público e sociedade civil. Foi com esse pensamento que a Polícia Civil da 8ª DRP (Delegacia Regional de Polícia), através do delegado Danilo Fabiano, convocou os taxistas de Rio Verde para reunião na manhã de quarta-feira, 29, na sede da 8ª DRP.

A reunião foi coordenada por Wellington Ferreira Lemos, delegado do Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (GEPATRI), e contou com a presença do delegado Matheus Gomes.

Os taxistas ouviram as orientações e também relataram situações de medo vividas durante assaltos. Um dos taxistas relatou que durante um assalto foi amordaçado, preso no porta-malas  e levado para outro estado, onde foi obrigado a sair do veículo e acabou alvejado por vários disparos, tendo a sorte de não ser atingido, vivendo, assim, momentos de terror.

Outros contaram histórias semelhantes, inclusive um deles relatou que teve seu veículo incendiado, entre outras situações de muito medo vividas durante a rotina de trabalho, sem falar em pequenos e rápidos assaltos sofridos por estes trabalhadores no dia a dia, já que nem sempre podem recusar seus serviços aos cidadãos que os procuram durante o exercício de sua profissão.

“Não tenho como identificar se um passageiro é ou não  assaltante. Já fui assaltado por ladrões que se disfarçaram de passageiros na rodoviária de Rio Verde, conduzindo malas que, na verdade, estavam vazias, mas os recebi como qualquer passageiro e quando os conduzia fui assaltado”, relatou um dos taxistas.

Essa reunião foi a primeira realizada entre Polícia Civil e taxistas. A próxima ocorrerá com a Polícia Militar, quando a categoria pretende levar reivindicações e ouvir o que a PM tem a dizer ou sugerir.

PROXIMIDADE

Para o delegado Wellington Lemos, o encontro foi importante para uma maior proximidade entre os taxistas e a Polícia Civil, já que a categoria pode, inclusive, colaborar com a polícia ajudando a identificar. “É de suma importância para as atribuições da Polícia Civil do Estado de Goiás essa aproximação com esse segmento da sociedade rio-verdense que é os taxistas, profissionais que prestam serviço de transporte de pessoas no nosso município. É muito importante, tendo em vista que esta é uma profissão visada pelos criminosos, é uma atividade vulnerável, de alto risco, iminente de serem vítimas de crimes no exercício de sua profissão e também por serem profissionais que atuam vinte e quatro horas”, disse o delegado.

Presidente do Sindicato dos Taxistas, Ildemar Rodrigues de Souza aprovou a iniciativa e espera que esse estreitamento aconteça também com a Polícia Militar. “Pelo processo iniciativo de diálogo, em termos de segurança, a reunião foi de grande valia para a classe. A partir de agora, o sindicato vai tomar algumas iniciativas colocando em prática o que foi sugerido aqui para aumentar a segurança desses trabalhadores. Nosso próximo passo será realizar reunião semelhante com o Comando da Polícia Militar”, destacou o líder sindical.

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