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Garotas que negociam programa recheado com drogas, são alvos da PCDF

Seis grupos criminosos especializados no tráfico de cocaína e drogas sintéticas em regiões nobres de Brasília, foram deflagrados pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Duas dessas quadrilhas são compostas por garotas de programa. As mulheres neg

Seis grupos criminosos especializados no tráfico de cocaína e drogas sintéticas em regiões nobres de Brasília, foram deflagrados pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Duas dessas quadrilhas são compostas por garotas de programa. As mulheres negociavam com a clientela selecionada, programas sexuais recheados de pó.

As investigações que duraram dois anos, foram desencadeadas no início desta sexta-feira (19). Cerca de 200 policiais cumprem 35 mandados de busca em 10 regiões administrativas. Alguns dos suspeitos que tinham drogas em casa, foram presos em flagrante.

Durante a operação, policiais da 5ª DP apreenderam arma de fogo, munições, além da grande quantidade de cocaína e lança perfume. Segundo as investigações da 5ª DP, não há conexão entre os criminosos, mas todos exercem funções parecidas: distribuição de drogas para traficantes menores e usuários que ficam no bico do esquema.

Nos dois grupos formados por prostitutas, após a negociação do programa com os clientes, as equipes acionam transportadores. Segundo as investigações policiais, na maioria das vezes, a droga é entregue por taxistas.

As garotas de programa, fazem pontos ao longo da W3 Norte e faturam alto negociando horas de sexo unidas a carreiras de cocaína. A PCDF está monitorando também os fornecedores que alimentam o mercado do sexo com pó.

Outros grupos

A operação Rede cumpre mandados de busca e apreensão em Goiânia (GO), Brazlândia, Setor Hoteleiro Norte, Águas Claras, Lago Norte, Recanto das Emas, Candangolândia, Ceilândia, Planaltina e Samambaia. Além de um terceiro grupo especializado na distribuição de drogas na região central de Brasília. Os criminosos entregam nas mãos dos usuários, como um sistema delivery.

O quarto grupo investigado pela PCDF, negocia a venda e a entrega de cocaína para outros traficantes. Dois integrantes deste grupo teriam ligações com facções criminosas perigosas, como o Comboio do Cão e o Primeiro Comando da Capital (PCC), liderada por Marcos Herbas Camacho, o Marcola, que cumpre pena no Presídio Federal de Brasília.

Já o quinto grupo alvo da PCDF também é especializado no tráfico de cocaína para pequenos traficantes.

*Com informações do Metrópoles