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Familiares de estudante morta na Argentina esperam sepultá-la no Brasil

Já se passaram duas semanas da morte da estudante brasileira Ana Karolina, morta ao cair no poço de um elevador na cidade de Buenos Aires, na Argentina. A família ainda não obteve informações sobre a liberação do corpo para o sepultamento em Chapadão do

Já se passaram duas semanas da morte da estudante brasileira Ana Karolina, morta ao cair no poço de um elevador na cidade de Buenos Aires, na Argentina. A família ainda não obteve informações sobre a liberação do corpo para o sepultamento em Chapadão do Céu, região sudoeste de Goiás.

Sem ter notícias concretas sobre as apurações do ocorrido com a estudante de medicina, a mãe dela, Silvana Lara Ferreira, convive com a dor de ainda não poder dar o último adeus à filha. "É muito difícil, uma angústia muito grande. A gente não descansa o coração. Eu não entendo o que aconteceu", lamentou a mãe.

Ana Karolina foi a óbito no último dia 4, depois de cair no poço de um elevador, no 13° andar de um prédio, onde estava comemorando a aprovação em uma prova de patologia.

No entanto, o caso era tratado inicialmente como uma morte a ser esclarecida. Mas, segundo a família acompanha pela imprensa Argentina, a polícia local não descarta a possibilidade de homicídio. Silvana afirma que oficialmente, a família não tem nenhuma confirmação e, que a situação tem dificultado a liberação do corpo.

"Nós não temos nada de concreto e nenhuma previsão de liberação do corpo. Estamos aguardando a liberação, o que ainda não ocorreu pela polícia. Nós já até pagamos a funerária para o translado, mas ainda falta a liberação", confirmou.

Perfil cobra investigação

Um perfil nas redes sociais cobra uma investigação "transparente" e justiça pela morte da estudante. Conforme as publicações do perfil, que tem quase 5 mil seguidores, Ana estava com um rapaz que namorava há dois anos no apartamento de um amigo, na data em que sofreu o acidente fatal.

Entretanto, os autores do perfil, que afirmam ser amigos de Ana, questionam o porquê de não haver outras informações sobre o fato. Também de acordo com o perfil, a morte da estudante brasileira está classificada como "duvidosa" e sob investigação.

De acordo com o site G1, os textos publicados sustentam que a família e os amigos ficaram 19 horas sem contato com a jovem, que tinha o hábito de ser presente nas redes sociais. "Queremos a verdade e queremos transparência. Nada mais", destaca uma das postagens.