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Quase 130 mil pessoas do Acre já foram atingidas de alguma forma pela cheia dos rios da capital e do interior do estado. No total, já são dez cidades afetadas, entre elas: Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Feijó, Sena Madureira, Santa Rosa do Purus, Jordão, Porto Walter, Mâncio Lima e Rodrigues Alves.
O governador do Acre, Gladson Cameli, decretou na última terça-feira (16) situação de emergência devido à cheia dos rios e também pelo surte de dengue em todo estado, crise migratória na fronteira do Acre com o Peru e a falta de leitos de UTI para pacientes com Covid-19.
A enchente dos rios Acre, Juruá, Envira, Laco, Purus e outros mananciais, além de transbordamento dos igarapés, atinge várias famílias. Os moradores foram levados para abrigos criados em escolas, igrejas, ginásios, quadras esportivas e barcos. Além dos que estão desobrigados, existem centenas de famílias desalojadas.
Para atender a demanda, os bombeiros montaram abrigos nos municípios, onde famílias estão desobrigadas em escolas, igrejas e também em algumas escolas estão ocupadas pelos povos indígenas que foram atingidos com as enchentes.
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