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PMs que agrediram Chris Wallace passam a ser réus

Os policiais militares que Wilson Luiz Pereira de Brito Júnior e Bruno Rafael da Silva, passam a ser réus no caso do assassinato de Chris Wallace. Além da denúncia ser aceita pela Justiça, após a 1ª Vara Criminal de Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal de Júri de Goiânia, os dois militares tiveram o pedido de prisão preventiva decretado.

Chris Wallace que tinha câncer nos ossos foi abordado pelos dois policiais, no dia 10 de novembro, por volta das 19h e foi espancado pelos militares, em uma rua do Residencial Fidélis, nesta capital. O rapaz chegou a ser socorrido, mas morreu dias depois em uma unidade de saúde de Goiânia.

Na denúncia do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), os promotores do caso Gleibson Rezende, Sebastião Marcos Martins, Felipe Oltramari, Luís Antônio Ribeiro Júnior e Sávio Fraga e Greco afirmaram que Chris foi agredido com cassetetes, e que os instrumentos usados atingiram o corpo e a cabeça do rapaz, que morreu em função de um traumatismo crânio encefálico grave.

A denúncia relata que Chris estava com um amigo no momento que foi abordado pelos policias. E que mesmo depois de apresentar os documentos pessoais, os militares repreenderam a vítima e em seguida passaram a agredi-lo com chutes, tapas e golpes de cassetete, e chegou a ser empurrado contra um muro de concreto o qual estava chapiscado com pedra.

Os promotores salientaram na denúncia contra os PMs que a vítima disse ser portadora de leucemia, e pediu para que as agressões parassem, porém não foi o que ocorreu. O documento mostra que Chris conseguiu escapar dos agressores e fugir, no entanto, quando chegou na casa em que residia teve uma crise convulsiva e a vomitar sangue.

Chris então foi socorrido e levado ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde fico internado até o dia 16 de novembro, quando veio à óbito.

MPGO pediu prisão dos PMs que agrediram e mataram Chris Wallace

A denúncia feita pelos procuradores do MPGO, trás com também um pedido de prisão preventiva contra os PMs pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe e emprego de meio cruel.

No pedido de prisão dos suspeitos do crime, os promotores afirmaram que há necessidade de que o mesmo seja cumprido, para a garantia da ordem pública e instrução criminal, pois os executores segundo consta no pedido mostraram a crueldade dos envolvidos.

Outro ponto que levou ao pedido de prisão dos policias é o fato de se tratar da segurança das testemunhas, sendo uma delas ocular, e que reconheceu os militares como os autores das agressões.

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