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Coordenador das manifestações em Goiás justifica filiação ao DEM

O empresário Sílvio Antônio Fernandes Filho, coordenador em Goiás do Movimento Brasil Livre, responsável pelas mobilizações de rua, afirmou, ontem, que está filiado ao PFL (hoje DEM) desde os 16 anos de idade, portanto, há 21 anos. E justifica: "Isso se chama coerência." Diz ser "empresário, produtor rural e protestante."

Em nota enviada ao Diário da Manhã, Sílvio Fernandes ressalta que buscou o único partido com "ideais liberais na economia e conservadores nos princípios morais."

Ele sustenta que, "por mais podre que seja o sistema partidário brasileiro," o DEM é o "único antagonista do PT." E prossegue: Não tem como, para mim, alguém que lute pelo setor produtivo, pelo estado mínimo, pela liberdade do indivíduo ser de esquerda ou social democrata." Sobre os questionamentos de seu envolvimento partidário, Sílvio Fernandes deixa claro que trabalha desde os 13 anos de idade e não depende de cargos públicos. "Isso me traz uma coisa que muitos que têm a vida presa a cargos e a favores políticos não podem ter, liberdade. Liberdade essa que boa parte da imprensa goiana não tem, pois se presta a papéis espúrios em troca do vil metal."

Sílvio Fernandes diz que o que se busca na ação para mudar o Brasil é "mais pessoas do que siglas" E cita: "O exemplo se encontra com o Alexandre Baldy, uma pessoa que apoiei, pessoalmente, nas eleições passadas, com minha família, através das minhas empresas e em eventos rurais. Pois sei que ele me representa muito mais como empresário do que como social democrata."

O coordenador do Movimento Brasil Livre em Goiás afirma que nunca escondeu ser "amigo pessoal" do senador Ronaldo Caiado. "Um homem que me representa como médico, como produtor rural e, principalmente, como linha de frente de batalha contra esse projeto de poder do PT. Para ele e para pessoas como Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni entre outros, empenharemos todos nossos esforços de divulgação de suas ideias e projetos."

O empresário alerta que "políticos que não se posicionam e que dão guarida para o PT, me desculpe, não terão espaço. E digo mais, o povo, as ruas e as urnas irão cobrar essa falta de posicionamento. Isso não sou eu quem falo. É a voz das ruas."

Ele elogia a postura da presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Goiânia (Acieg), Helenir Queiroz, que apoia as manifestações de rua. "Através de Helenir Queiroz, vejo esperança do empresariado em sair do martelo pesado dos governos (federal, estadual e municipal)."

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