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CULTURA

Festival Ganjaço traz o cenário alternativo goiano

Walacy Neto,Especial para DMRevista

Ocupar é uma das palavras mais repetidas pelos produtores de cultura, nos últimos anos, em Goiânia. É sobre isso que o Ganjaço trata, mas não só: a ideia também é promover a diversidade da cultura contemporânea da cidade. O festival chega a sua segunda edição com características promissoras, evidentes desde a programação. Bandas e DJ’s, frequentes na cena alternativa da Capital, se apresentam hoje no festival. Tudo feito na parceria, na vontade de fazer uma movimentação relevante ali, dentro do Campus Samambaia da Universidade Federal de Goiás (UFG), acreditem.

O produtor e presidente da atlética de Economia, Carlos Donizette, afirma que essa edição deve ser bem diferente das demais, aja vista os quatro mil confirmados na página do evento no Facebook. “Esse ano, a gente tem bastante oficinas. Tem a parte do grafite, do slackline, artesanato e oficina de lixo reciclável, isso tudo feito por alunos da UFG e pelos artistas que participam desta edição”, diz. Em relação ao ano passado, Carlos aponta que boa parte dos artistas saíram atrás dos organizadores para participar, devido ao sucesso da primeira edição.

A especificidade do Ganjaço vai além de ser apenas um grande encontro dentro de um campus universitário. Carlos diz que a intenção do evento é mostrar a arte urbana, marginal que é cada vez mais crescente em Goiânia. Vale também ressaltar a programação, que conta com shows das bandas Marmelada de Cachorro, a preferida de Carlos, The Galo Power, banda das antigas no cenário alternativo, Vish Maria, uma das minhas preferidas, e Chá de Gim, com levadas goianas sutis mescladas com letras poéticas. Também se apresentam os DJs Bruno Caveira e Ni Venturin.

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Expectativas

Antes mesmo de acontecer, o Ganjaço já movimenta a cidade. Carlos faz uma comparação desta edição com a de 2014: “Ano passado ninguém sabia o que era o Ganjaço. Tinha 600 confirmados no evento e acho que uns mil compareceram. Esse ano, em todo o lugar que eu vou, vejo alguém comentando sobre essa edição”. Outra expectativa é quanto ao impacto que o evento deve gerar no Campus, afinal é uma novidade tanto no número de pessoas que devem aparecer quanto na programação. Sabe-se apenas, até agora, que o Ganjaço deve provocar especulações.

Um dos músicos da banda Chá de Gim, Caramuru Brandão afirmou em entrevista que todos os integrantes estão ansiosos pro dia do festival. “Sabemos que é uma grande oportunidade para apresentarmos nosso som pra um número grande de pessoas. Também sabemos que lá estará nosso “público-alvo”. Vai ser muito importante pro nosso trabalho este show”, afirma. Quanto ao fato de se apresentarem de graça, com a finalidade de fazer o evento acontecer, Caramuru aponta que o cachê é importante, mas não se trata apenas disto. “Acho que todo artista busca reconhecimento. Então, mesmo sem receber um cachê, que também é importante, iremos conseguir passar nossa mensagem nesse evento”, conclui. Enfim, nós do público também estamos cheios de expectativas.

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