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Jayme Rincón: “Nunca fugi de briga”

O empresário e presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop), Jayme Rincón (PSDB), não admite sua candidatura à sucessão do prefeito Paulo Garcia (PT), mas dá uma pista quando afirma que nunca fugiu de "briga ou de batalha política".

"Na realidade, eu nunca fui pré-candidato, só abordei esse tema quando meu nome foi sugerido e eu disse que nunca fugi de nenhuma briga e batalha. Eu acho que a Prefeitura de Goiânia é um cargo que seduz qualquer um, sem dúvida", explica. Além de Jayme Rincón, também colocam seus nome à disposição do PSDB os deputados federais Giuseppe Vecci, Fábio Sousa e Waldir Soares, além do estadual Manoel de Oliveira.

Em entrevista à repórter Mirelle Irene, da Rádio 730/AM, Jayme Rincón diz que, a partir de janeiro, o PSDB vai tratar de sucessão nos 246 municípios e, naturalmente, em Goiânia. Lembra que os tucanos têm "bons nomes" para concorrer à prefeitura da Capital, mas sem declinar qualquer pretendente. "Isso vai ser debatido internamente, com ampla discussão e não será de uma hora para outra. O PSDB tem ótimos nomes e a disputa interna vai ser muito boa. Tenho certeza que após todas essas conversas nós vamos escolher o melhor nome para o partido e para Goiânia".

O presidente da Agetop acredita que o PSDB terá um candidato "forte" à Prefeitura de Goiânia, em condições de vencer as eleições do ano que vem, "independente de quem estiver do outro lado." Jayme Rincón sustenta que ser prefeito de Goiânia é um desejo de qualquer político e ele não seria diferente. "Goiânia é uma cidade muito atrativa. Jovem, com poucos problemas e muito bonita. Quem pegá-la para administrar não vai ter grandes problemas."

Paulo Garcia

Questionado sobre se estão "melhores as relações administrativas" entre o governo estadual e a Prefeitura de Goiânia, Jayme Rincón explicou que nunca teve problema de ordem pessoal com o prefeito Paulo Garcia, "até porque temos boas relações pessoais, somos amigos desde a adolescência." E acrescentou: "Eu o apoiei quando Paulo candidatou-se a deputado estadual."

O presidente da Agetop ressaltou que as críticas feitas ao prefeito Paulo Garcia tinham caráter "meramente administrativo." E explicou: "Eu nunca critiquei o prefeito pessoalmente, porque ele é sério, trabalhador, honesto, bem-intencionado. A prefeitura não depende apenas do prefeito, tem uma equipe e uma série de fatores influenciam no trabalho administrativo."

Jayme Rincón disse estar "feliz" em perceber que, agora, criou-se um "ambiente de concórdia, paz e de diálogo entre o governo estadual e a Prefeitura de Goiânia e que facilitarão as parcerias administrativas e as pespectivas futuras."

O dirigente sustenta que, da parte do governo Marconi, "nunca houve a menor dificuldade em lidar com o prefeito de Goiânia", para acrescentar que, "se as coisas não aconteceram há mais tempo, a culpa não foi do governador ou de sua equipe." E completou: "A culpa foi do prefeito, até porque em função da ligação que ele tem com o ex-prefeito Iris Rezende, que sempre foi contrário a qualquer aproximação com o governo estadual. Não tenho dúvida de que essa posição intransigente do ex-prefeito acabou prejudicando a cidade de Goiânia, com uma mentalidade retrógrada, fundamentada no rancor e ódio."

Para o presidente da Agetop, esse ambiente de dificuldades pertence ao passado e que é preciso "olhar para frente". E ressaltou: "Da parte do governo estadual, temos a disposição de ter uma convivência pacífica com o prefeito Paulo Garcia nesse período que resta para completar seu mandato e ajudá-lo naquilo que for possível."

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