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O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), afirma não ser contrário ao instituto da reeleição para os chefes de Executivo. “A reeleição existe na maior parte dos países desenvolvidos”. Para ele, caso o Senado confirme o fim do instituto da reeleição, o mandato deve, então, ser ampliado de quatro para cinco anos. “Quatro anos é muito pouco para realizar ações administrativas, seja por parte do presidente da República, governador ou prefeito.”
O prefeito petista lamenta que o Congresso Nacional não esteja aprovando uma “profunda” reforma política. “Não se discute mudança de representatividade, o financiamento permanece do mesmo jeito. Está caminhando para ficar igual nos principais pontos.”
Paulo Garcia sustenta que o uso da máquina e a corrupção podem ocorrer ainda que o chefe do Executivo não seja candidato à reeleição. “Permanecem as mesmas possibilidades para que isso ocorra na tentativa de se fazer o sucessor. Não acho que isso seja solução. Não está na gênese dos problemas.”
