A equipe médica responsável pelo tratamento do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Centro Médico Walter Reed, afirmou neste sábado (3), que o presidente tem respondido bem ao tratamento e que ele não recebeu auxílio de máquinas que facilitam a inspiração de oxigênio.
Para o líder da equipe, Sean Conley, os sintomas de Trump agora são cansaço, congestão nasal e tosse, que estão sendo resolvidos e em processo de melhora. Ele não apresenta febre desde sexta-feira e está sendo monitorado de perto, segundo os profissionais de saúde
Ainda segundo Conley, o presidente não está respirando com a ajuda de aparelhos, mas se recusou a responder se Trump precisou do auxílio em algum momento. Outro médico, Sean Dooley, afirmou que o presidente está com bom humor.
Porém, a agência Reuters ouviu de uma pessoa que acompanha o tratamento, que alguns sinais vitais nas últimas 24 horas. foram muito preocupantes e que os próximos dois dias serão críticos. O presidente não estaria ainda em uma via de recuperação clara, de acordo com a fonte.
Dias sob monitoramento
A internação hospitalar de Trump deverá durar alguns dias. Na sexta-feira (2), ele revelou que havia testado positivo para Covid-19. No final do dia, foi levado de helicóptero ao Centro Médico Militar Walter Reed, perto da capital Washington, segundo a Casa Branca, foi uma precaução.
Ele pretende trabalhar em uma suíte especial no hospital nos próximos dias, destacou a secretária de imprensa da presidência, Kayleigh MacEnany.
Conforme o site G1, durante a madrugada deste sábado (3), o presidente publicou um texto em uma rede social no qual afirmou "indo bem, eu acho", e agradeceu o apóio.
O presidente americano apresenta características que o tornam mais vulnerável a sintomas graves da doença: ele tem 74 anos, sobrepeso e não há relatos que descrevam sua dieta como saudável ou que ele se exercite.
A primeira- dama, Melania, 50 anos, não foi hospitalizada.
Tratamento de ponta
Trump recebeu um tratamento em fase experimental, produzido pela farmacêutica Regeneron, ainda em testes em humanos, os cientistas usam os linfócitos B ( células que produzem os anticorpos), de pacientes que já tiveram a doença.
Os médicos também prescreveram uma droga intravenosa antiviral. Ele também tomou outras substâncias, como vitamina D, analgésicos e medicamentos para gastrite.