Home / Cotidiano

COTIDIANO

MST requer transparência em cidade goiana

Da RedaçãoO promotor de Justiça Frederico Augusto de Oliveira Santos intermediou acordo para desocupação da prefeitura de Simolândia, no Nordeste do Estado.A ocupação ocorreu na segunda-feira (23/3) por um grupo de integrantes do Movimento dos Trabalhador

Da Redação

O promotor de Justiça Frederico Augusto de Oliveira Santos intermediou acordo para desocupação da prefeitura de Simolândia, no Nordeste do Estado.

A ocupação ocorreu na segunda-feira (23/3) por um grupo de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) de Brasília e moradores da região, que apresentaram diversas reivindicações, entre elas, a prestação de contas por parte do Poder Executivo.

A presença do Ministério Público de Goiás foi solicitada pelos manifestantes, que impediram o acesso de funcionários públicos à prefeitura.

Segundo apontou o promotor, inicialmente foi realizada uma reunião com o prefeito, José Cardoso de Lima Neto, alguns secretários municipais e os vereadores. Contudo, o grupo definiu que só sairia da prefeitura caso o Ministério Público estivesse presente. Assim, o prefeito e um vereador compareceram à promotoria e solicitaram a intervenção do promotor Frederico Santos, para que saída da população do pátio da prefeitura fosse tranquila e sem violência.

CONTAS

Assim, com a chegada do promotor no local, ficou estabelecido um acordo em que o prefeito aceitou prestar contas à população e aos vereadores, num encontro em que todos falassem e fossem ouvidos. Dessa forma, os cidadãos questionaram, reclamaram, cobraram e também ouviram o prefeito e os secretários.

Conforme relatou o promotor, a população revindicava transparência dos gastos do dinheiro público, venda de bens públicos e processos licitatórios (maquinário agrícola, educação, saúde, emenda perda, assistência social e secretariados). Ele esclareceu ainda que os moradores pediram uma investigação a fundo do Ministério Público no município, porque, segundo afirmaram, “o descaso é total, em todas as áreas, principalmente na saúde”. “Não estamos pedindo nada de mais, só o básico para termos uma vida digna”, disseram. Após a reunião, que durou cinco horas e meia, o grupo deixou a prefeitura.