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Paim diz que progressividade não pode ser ‘indecente’ para o trabalhador

BRASÍLIA - Defensor do fim do fator previdenciário, o senador Paulo Paim (PT-RS) disse nesta quarta-feira que, se a regra de progressividade para adoção do novo cálculo de aposentadoria for prejudicial ao trabalhador, o Congresso deve derrubar o veto da p

BRASÍLIA - Defensor do fim do fator previdenciário, o senador Paulo Paim (PT-RS) disse nesta quarta-feira que, se a regra de progressividade para adoção do novo cálculo de aposentadoria for prejudicial ao trabalhador, o Congresso deve derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff à MP 664 e à própria Medida Provisória que será editada com novas regras a partir da fórmula 85/95, que é a soma de idade e tempo de contribuição para mulheres e homens, respectivamente.

- Se a progressividade for indecente, vamos trabalhar pela derruba do veto e da própria MP. A grande questão que fica é: que tal de progressividade é essa? É isso que o Congresso terá que analisar que tipo de expecativa de vida é essa, se vai mudar a cada ano - disse Paim, que foi um dos "rebeldes" do PT contra as MPs do ajuste fiscal.

O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), disse que o Congresso deve derrubar o veto. Ele disse que Dilma não cumpriu o compromisso de respeitar a fórmula 85/95, porque só faria isso se tivesse sancionado o trecho que o Congresso aprovou.

- É mais um golpe que o eleitor de Dilma recebe neste momento. Será o momento de afirmação do Congresso. Vou trabalhar pela derrubada desse veto. Dilma agora diz que vai mandar uma MP com uma progressão gradual, mas não votamos isso. Dilma diz que está mantendo o compromisso, mas isso só seria possível se sancionasse. O resto é descumprimento - disse Caiado.