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Goiás continua em alerta

Ruas alagadas, 45 árvores caídas na Capital e 4,5 % consumidores sofrendo com a falta de energia, essas são algumas causas das chuvas fortes que vem caindo sobre Goiânia e algumas regiões do estado, desde a última segunda-feira (23). De acordo com o Instituto de Meteorologia Nacional (Inmet) Goiás ainda continua em estado de alerta para chuvas intensas.

Em entrevista ao Diário da Manhã, a meteorologista Elizabeth Alves Ferreira, Chefe do Distrito do Inmet em Goiás, a previsão do clima para hoje (26) é encoberto a nublado com pancadas de chuva e trovoadas isoladas, principalmente no período da tarde. A temperatura mínima deve ficar de 20ºC e máxima chegando aos 32ºC. Já a umidade varia de 50 a 95%.

De acordo com o Inmet, o estado de alerta é devido as fortes rajadas de ventos intensos, pancadas fortes de chuva, descargas elétricas e trovões. “Nós estamos tendo o contraste de temperatura mais acentuada - com a abertura de sol pela manhã as temperaturas ficam mais elevadas. A causa disso é a atuação do El Niño. E tendo a umidade na atmosfera ocorre a formação de nuvem convectivas, que tem o desenvolvimento vertical bastante acentuado ”, afirma Elizabeth.

A meteorologista explica que esse tipo de nuvem é denominado de cumulonimbus e indica tempestade que traz ventos e pancadas de chuvas intensos. O período de duração das chuvas provocadas por essas nuvens é em torno de meia hora até duas horas. “Essa semana deve continuar com essas condições climáticas. E vai predominar no final da primavera até o verão”, explica Elizabeth. O Inmet reforça que as regiões que mais devem ser afetadas é o Sul, Norte, Noroeste, Leste e Centro goiano. Além disso, deve atingir as regiões do Tocantins e Minas Gerais.

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Árvores caídas

Só na Capital cerca de 45 árvores caíram na noite de terça-feira (24). O transtorno da chuva causou a queda de árvores até nas rodovias do estado, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal ocorreram três acidentes na BR-153, 060 e 452. Na BR-153 o acidente foi no distrito de Jaranápolis, em Pirenópolis, e deixou três pessoas com ferimentos leves. Outra queda de árvore que causou congestionamento no trânsito foi da Rua S-1, no setor Bela Vista e também na avenida Flemington, no setor Sudoeste.

Marginal Botafogo

O trecho da Marginal Botafogo continua interditado por riscos de desabamento. De acordo com a Prefeitura a pista tem rachaduras no asfalto. A Seinfra informa que está fazendo a contenção de erosão e recomposição da pista com pedra graduada. Os trabalhos que serão feitos serão a terraplenagem para depois a realização de capa asfáltica. Devido ao período chuvoso, essa é uma ação emergencial para a liberação da pista.

Ainda de acordo com a Seinfra, o processo não apresenta riscos para os motoristas que passam pelo local e já foi solicitado um projeto definitivo de recuperação da Marginal Botafogo, que deve ser executado após o período chuvoso. Previsão é a de que pista seja liberada hoje a tarde.

Falta de energia

Muitos consumidores foram atingidos com a falta de energia, cerca de 4,5% dos consumidores do Estado. Para a CELG Distribuição, as condições climáticas atípicas registradas na terça-feira (24) resultaram no evento que mais causou danos ao sistema elétrico nos últimos anos. Devido as intensas precipitações e fortes rajadas de ventos, houve uma maior incidência de descargas atmosféricas, principalmente nas regiões de Goiânia, Itumbiara, Morrinhos e Jussara.

Em Goiânia os bairros com maior número de interrupções de energia foram o Conjunto Vera Cruz II, Leste Universitário, Setor Sudoeste, Jardim América, Setor Sul, Setor Maysa e Jardim Atlântico. Já no município de Aparecida de Goiânia os mais afetados são: Jardim Bela Vista, Jardim Veneza, Jardim Helvécia e Jardim Buriti Sereno.

A CELG D informou que está trabalhando com o máximo da sua capacidade para restabelecer o fornecimento a todos os seus consumidores com a maior brevidade possível e, para isso, continua trabalhando com um acréscimo de 75% no quantitativo de equipes.

Também esclareceu que porque houve aumento nas ocorrências de interrupções do fornecimento de energia, a quantidade de chamadas recebidas na Central de Atendimento ao Cliente teve expressiva elevação, o que pode dificultar o contato dos consumidores para registrarem suas reclamações. “Por esse motivo a CELG D solicita que os consumidores deem preferência para fazer o registro por meio da Agência Virtual (www.celg.com.br). Neste canal de atendimento o consumidor não espera o atendimento em fila e registra a sua reclamação com segurança.”

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