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O Ministério Público de Goiás reuniu-se ontem (11) com representantes da Metrobus, das Polícias Civil e Militar e da Guarda Civil Metropolitana para debater sobre a segurança nas plataformas, terminais e ônibus do Eixo Anhanguera. Estiveram presentes o representante da Metrobus, Ricardo Jayme, o coronel da PM Divino Alves, o subcomandante da Guarda Municipal, Vladimir Passos, e o delegado Pedro Garcia. Pelo MP, participaram as promotoras Maria Cristina de Miranda e Alessandra Melo, além dos promotores Eduardo Prego e Giuliano da Silva Lima.
Questionados sobre o que vem sendo feito para combater a violência nos ônibus e locais de embarque, os representantes dos órgãos apresentaram as medidas que vêm sendo realizadas e as que serão, inclusive, implementadas. Na ocasião, a Metrobus mencionou o convênio que deve ser firmado com a Guarda Municipal para disposição de pessoal nas plataformas do eixo. O acordo é uma das medidas para conter a insegurança e deve ser mantido até que a Metrobus passe a integrar o consórcio da RMTC, que, a partir da assinatura, passará a ser a responsável pela vigilância nas linhas do eixo.
Já a PM e a Guarda Civil indicaram a dificuldade de atuação nas plataformas, que possuem mobilidade restrita, por seu formato em canaleta. Indicaram também que a retirada da vigilância patrimonial das plataformas elevou o número de ocorrências nos ônibus, uma vez que os infratores se sentem livres para agir. Quanto ao que vem sendo feito, a PM destacou o policiamento nos cinco terminais do eixo, que hoje conta com a presença de uma viatura, mas que ainda não consegue coibir todas as ações.
Diante do número de ocorrências e levando em conta a segurança dos 340 mil usuários do eixo, os promotores cobraram deliberações emergenciais dos órgãos, estabelecendo algumas definições. A primeira das medidas deve ser uma reunião entre a Metrobus e a Guarda Municipal para firmar, o mais breve possível, o convênio que implementará a vigilância municipal nas plataformas e terminais. Para isso, a Guarda se comprometeu a apresentar ao MP um estudo com as possibilidades de integração do efetivo nos locais de demanda.
A PM deve manter a atuação nos terminais de ônibus e apoiar a Guarda Civil depois do estabelecimento do convênio. Além disso, irá destinar pessoal para reforçar o policiamento durante a Operação Boas Festas, que funcionará a partir do dia 25 de novembro, também em parceria com a Guarda Civil. Enquanto isso, a Polícia Civil deve destinar equipes de delegacias localizadas em pontos críticos para identificar criminosos atuantes nos terminais, além de promover uma análise das ações a ser disseminada entre os órgãos atuantes na segurança pública.
