A Feira de Tecnologia CES 2016, realizada em Las Vegas, considerada a maior do mundo, trouxe uma das novidades mais esperadas da década: o drone humano.
Considerados veículos aéreos não tripulados (Vant), eles carecem de regulamentação em boa parte do mundo.
O modelo EHang 184, que leva uma carga de até 100 kg por um percurso de até 23 minutos, custará cerca de 200 mil dólares.
O passeio ocorre de maneira completamente autônoma.
A previsão é de que o produto seja vendido a partir de dezembro deste ano, afirmaram os produtores em coletiva realiza na CES, nesta quarta-feira, 7/01.
Sem controles para direção, o drone para passageiros precisa ser autorizado antes de comercializado.
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No Brasil, o país enfrenta ainda lentidão no debate a cerca das inúmeras possibilidades de uso do equipamento. O Senado Federal já tem protocolados pedidos de revisão legislativa para que seja possível seu uso. Normas referentes à produção agrícola e o Código Florestal são alvos de inclusão dos vants.
LAVOURA
No Brasil, as principais discussões dizem respeito ao uso dos vants para mapear áreas extensas de terra e descobrir doenças em grandes plantações.
O drone agrícola já é uma realidade nas lavouras do país.
Os especialistas afirmam que o EHang 184 está “atrasado” apenas 15 anos em relação à ficção.
No seriado Jetsons, criado na década de 1960, os humanos usavam equipamentos como o drone para se deslocar. A narrativa se passa no século 21.
Como se percebe pelas novidades da CES, atrasado, sim. Mas antes tarde do que nunca.
O futuro parece cada vez mais perto.