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Homem suspeito de ser o assassino mais perigoso de Aparecida de Goiânia é preso

Na noite de ontem (4), Heully Rios Santos, foi preso no Jardim Ipanema, Aparecida de Goiânia, suspeito de matar pelo menos 20 pessoas na cidade, entre eles pode estar o filho e neta de um secretário municipal. A prisão resultou da operação de forças policiais civil e militar que apontam Heylly como o maior assassino de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Em depoimento, o suspeito não negou os crimes.

De acordo com os investigadores, Heully tinha 9 mandados de prisão em aberto por homicídios praticados desde 2014. Segundo a polícia, em novembro de 2014, ele matou Jonas Wayne Sales Cachoeira, de 23 anos, e a filha dele, de 2 anos. As vítimas eram o filho e a neta do Secretário de Defesa Social e da Guarda Civil de Aparecida de Goiânia, Jonas Cachoeira. "Tiramos um dos maiores criminosos das ruas", afirmou o delegado regional, André Fernandes.

Conforme o inquérito, Heully era envolvido com roubo de veículos, assaltos e tráfico de drogas.De acordo com a polícia civil, ele cometia os assassinatos contra quem tinha dívidas com ele. "Ele matava por vingança",contou Fernandes.

Na residência que Santos foi preso, a polícia também encontrou celulares, dois coletes à prova de bala, munição, duas bombas de efeito moral, e diversos outros objetos roubados. “Sem dúvidas há a suspeita da participação de outras pessoas. Diante do envolvimento em tantos crimes a gente acredita que ele era membro de alguma organização criminosa”, afirmou João Victor Costa, delegado do Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc), que também participou da operação que prendeu o suspeito.

Em depoimento, Heully confessou todos os crimes e demonstrou bastante friza. Ele não negou a participação em nenhum dos 9 casos que ele é apontado como o autor.

Fuga

Em uma primeira tentativa de prisão do suspeito, ele conseguiu fugir e trocou tiros com a polícia,levando o carro da polícia a se envolver em um acidente. Segundo o delegado André Fernandes, a polícia chegou até o local com a ajuda do serviço de inteligência, que conseguiu dados do veículo de uma irmã de Heully e características da casa em que moravam. Ao ser localizado pela segunda vez, ele não reagiu à prisão.

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