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Corpo de Bombeiros apura se loja onde jovem morreu eletrocutada tinha autorização para funcionamento

O Corpo de Bombeiros divulgou nesta segunda-feira (25/7), que irá apurar se o parque de diversões que fica localizado dentro do Portal Shopping, no Setor Capuava, em Goiânia, onde uma funcionária de 19 anos morreu após receber uma descarga elétrica na noite de sábado (23/7), tem autorização para atuar regularmente. Amigos da vítima afirmam que a jovem trabalhava sem carteira assinada.

De acordo com a corporação, a princípio, não se tem informações sobre o licenciamento da loja, Sweet Play. Em contrapartida, a empresa, através de uma nota, alega ter feito todos os laudos necessários para a operação de seus equipamentos, mas não informou se a funcionária era oficialmente registrada.

"Todos os equipamentos e controles de segurança estavam em perfeito funcionamento e todas as manutenções e laudos necessários para a operação haviam sido feitos, em 22 de junho de 2016, respeitando os prazos dos órgãos competentes", alega a nota.

O CASO

A vítima, Lídia Alves dos Santos Brito, de 19 anos, era natural de Cariri (TO) e morreu eletrocutada, por volta das 20 horas de sábado, no momento em que trabalhava como operadora de máquinas no parque de diversão da Sweet Play do Portal Shopping, em Goiânia. Informações repassadas pela Polícia Militar (PM) apontam que a jovem teria tocado em um ponto energizado de um carrinho de bate-bate, morrendo logo em seguida.

O Grupo de Salvamento do shopping foi acionado após o acidente, mas a tentativa de reanimar Lídia foi sem sucesso. Em seguida, uma equipe do Corpo de Bombeiros também esteve no local e confirmou a morte.

O corpo da vítima ainda não havia sido liberado do Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia até a manhã de domingo (24/7) e o laudo da perícia aponta que a circunstância da morte foi uma "suposta eletroplessão", que é a morte ocasionada por descarga elétrica.

A assessoria do shopping afirmou que a funcionária teria caído durante um atendimento a um cliente. Além disso, "lamenta a fatalidade e informa que está prestando toda assistência à família da vítima”.

A loja permanecerá interditada até que as investigações sobre o caso sejam concluídas.

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