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Cinegrafista morto em acidente era considerado excepcional

Uma das vítimas do acidente que ocorreu nesta manhã com o avião da equipe de futebol da Chapecoense é o goiano Ari Júnior, de Trindade, que integrava a equipe de imprensa que seguia para realizar a cobertura jornalística da final da Sulamericana.

O cinegrafista é considerado um dos melhores em sua área de atuação, tendo logo conquistado um lugar de destaque na rede Globo.

Amigos chamavam Ari de "o excepcional".

Na emissora ele realizava coberturas esportivas e principalmente reportagens de ação e de aventura, que exigem grandes esforços e viagens. Suas reportagens foram veiculadas em praticamente todos programas da emissora.

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O cinegrafista morava no Rio de Janeiro.

Jornalistas que trabalharam com ele recordam sua personalidade de profissional disposto a se esforçar por uma boa pauta e extremamente humilde. "Trabalhei com o Ari na Serra Dourada. Praticamente meu primeiro cinegrafista. Além de muito competente, criativo e disposto a fazer imagens exclusivas, era de uma humildade incrível. Nunca deixou de ser o mesmo rapaz de Trindade. Muito triste!", diz a jornalista Dalvina Nogueira, uma das repórteres de rua que teve o privilégio de ter a parceia de Ari em reportagens no Estado.

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Nas redes sociais da esposa (Meirilane Marques) e dele próprio, desde as primeiras informações da tragédia, centenas de pessoas deixaram notas e posts de pesar.

Ari gostava de esportes radicais e torcia para o Goiás.

A rede Globo, por meio de nota, lamentou a perda de profissionais no acidente: "Os nossos repórteres Guilherme Marques e Guilherme Laars e o repórter cinematográfico Ari de Araújo Jr. estavam no voo com o time da Chapecoense. Eles preparavam uma matéria especial para o Esporte Espetacular. Neste momento de dor e expectativa, aguardamos notícias oficiais das autoridades colombianas e prestamos toda a solidariedade às famílias de nossos colaboradores e amigos".

A profissão de Ari acabou influenciando um dos filhos, Thalisson R. Araújo, que cursa jornalismo em uma faculdade particular de Goiânia.

O cinegrafista deixa esposa e três filhos.

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