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Segunda fase da operação do MPGO investiga a falsificação de mestrados em Goiás

Foto:Divulgação/MPGO O Ministério Público de Goiás (MPGO) em parceria com a Polícia Civil deflagrou na madrugada desta sexta-feira, 21, a segunda fase da Operação Golpe de Mestre, que investiga a falsificação de documentos acadêmicos de mestrados que ori

Foto:Divulgação/MPGO


O Ministério Público de Goiás (MPGO) em parceria com a Polícia Civil deflagrou na madrugada desta sexta-feira, 21, a segunda fase da Operação Golpe de Mestre, que investiga a falsificação de documentos acadêmicos de mestrados que originou a concessão indevida de gratificação a servidores da Secretaria Municipal de Educação de Niquelândia e em outras cidades do Estado.

Além de Goiás, a ação ocorreu em Aparecida do Taboado, no Mato Grosso do Sul, em Brasília e em Taguatinga, ambas no Distrito Federal.

Em Niquelândia foram cumpridos dois mandados judiciais, sendo um de condução coercitiva e um de busca e apreensão. No MS, foram cumpridos um mandado de prisão e um de busca de apreensão, assim como nas duas cidades do DF.

A ação é comandada pela 1ª Promotoria de Justiça de Niquelândia e teve apoio do Centro de Inteligência do MP (CI-MP), do Núcleo Regional do Entorno do Distrito Federal (Gaeco MPGO) e da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO).

Golpe de Mestre

A primeira etapa da operação foi deflagrada no dia 11 de julho deste ano e cumpriu 23 mandados entre prisões temporárias, conduções coercitivas e buscas e apreensões. Na época, as investigações se estenderam até Anápolis e entre os crimes investigados estão os de associação criminosa, estelionato, falsidade documental, falsidade ideológica, entre outras fraudes.

O promotor titular da 1ª Promotoria de Justiça de Niquelândia, Augusto César informou que as apurações apontam que outros delitos tenham sido praticados pela quadrilha e pode resultar em um desdobramento das investigações a partir do depoimento das testemunhas e da análise de todo o material apreendido.

Entre os presos durante a operação de hoje, estão uma ex-secretária de Educação, uma representante sindical do município de Niquelândia, presidente do Conselho Municipal de Educação, além de uma proprietária de uma instituição de ensino que ainda é investigada.

Com informações do MP-GO.