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Após 30 anos do acidente, empresas ainda não sabem como descartar material radioativo

O acidente radiológico com o Césio-137, em Goiânia, completou neste mês de setembro 30 anos. A tragédia resultou em 4 pessoas mortas e 129 contaminadas por síndrome de radiação aguda.

Apesar do ocorrido, o professor Daniel Junqueira Dorta, do Departamento de Química da Universidade de São Paulo, afirmou ao Jornal da USP que os cuidados com o descarte de materiais que emitem radiação não foram alterados.

Além disso, comentou sobre a situação da localidade. “Hoje a radiação emitida foi reduzida pela metade, o chamado tempo de meia-vida. Mais 30 anos, essa radiação deve cair 25%”, afirma.

O acontecimento que marcou a capital goiana, ocorreu no dia 13 de setembro de 1987, após dois catadores de papel entrarem em contato com o componente químico em uma clínica abandonada.

Ao desmontarem um aparelho de tratamento do câncer, os jovens se depararam com 19 gramas de pó branco semelhante ao sal de cozinha. Dois dias depois do primeiro contato, sintomas como náuseas, vômitos e diarreias foram detectados.

Somente depois de duas semanas é que foi descoberta a natureza do material do acidente considerado como o segundo maior na área radioativa, perdendo apenas para o ocorrido na usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia.

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