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Desarticulado grupo especializado em arrombar cofres em Goiás

Foto:Divulgação/Polícia Civil


A Polícia Civil por meio do Grupo Antirroubo a Bancos (GAB), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) desarticulou uma quadrilha especializada no arrombamento de cofres com o uso de alta tecnologia em Goiás.

A ação ocorreu durante a Operação batizada de “Taladro” e prendeu sete pessoas ao longo da semana passada, além de conduzir duas pessoas coercivamente para prestar esclarecimentos.

Entre os detidos, está o vigilante penitenciário temporário, Amaro de Oliveira de Assis, de 33 anos, investigado por passar informações ao chefe do grupo sobre a localização exata de um cofre de um supermercado, no qual ele trabalhava como segurança na época do crime. Além disso, repassou informações sobre o sistema de segurança para facilitar a ação criminosa.

Também foram presos o homem apontado como líder da quadrilha, Valdomiro Teodoro de Oliveira Filho, de 54 anos, mais conhecido como “Véio”, além de Wellington Mendes Marinho, de 28 anos, Wellington Gomes Fernandes, de 24, Thiago Santana da Silva, de 21, Sheila Pereira da Silva, de 23 e Jervan Santos de Jesus, de 24 anos, que estava foragido da Justiça da Bahia por homicídio.

Ele já voltou ao nordeste antes da apresentação da quadrilha na manhã desta terça-feira, 26.

Investigação

A polícia informou que o grupo é investigado há cerca de seis meses e foi constatado que só neste ano, eles furtaram 16 estabelecimentos. Os alvos eram postos de combustíveis, supermercados e até agências bancárias. A corporação ainda não totalizou os prejuízos causados pelo grupo.

O delegado responsável pelo caso Alex Vasconcelos, informou que os envolvidos “usavam vários equipamentos caros, alguns acima de R$ 30 mil, para cometer os crimes”.

Ele ainda explicou que a partir do momento em que o grupo tomava conhecimento sobre onde estavam os cofres, as paredes eram quebradas em pontos exatos, onde eram feitos pequenos cortes nos equipamentos para desativar o sistema de segurança e logo em seguida, o abriam à força.

As investigações apontaram que o próximo passo do grupo seria comprar uma espécie de furadeira importada de alta tecnologia e impacto, chamada Taladro que custa mais de R$ 100 mil.

Todos os envolvidos serão indiciados por furto e associação criminosa.

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