Podcast
Webstories
Facebook
Twitter
E-mail
Linkedin
Telegram
Foto:Divulgação/Polícia Civil
A Polícia Civil por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA) deflagrou nesta terça-feira, 19, a Operação Fictus, em Goiânia. Segundo a corporação, a ação investiga a atuação de uma organização criminosa na falsificação de documentos para legalizar veículos irregulares em Goiás. Além disso, o grupo é investigado por corrupção ativa e agiotagem.
Os investigadores também apuram se há participação de servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) no esquema. Até o momento, 12 pessoas foram presas e R$ 86 mil em espécie foram apreendidos, além de vários cheques na casa de um dos detidos, localizada no Setor Jaó, na capital.
De acordo com a polícia, a quadrilha é formada por empresários e despachantes que foram presos nas cidades de Goiânia, Abadia de Goiás, Palmeiras de Goiás, Goianira, Barro Alto e Itumbiara.
A operação contou com a participação de 90 policiais civis, junto com o Instituto de Criminalística e apoio da Gerência de Inteligência da Polícia Civil.
Durante o cumprimento dos 19 mandados de busca e apreensão, além da quantia em dinheiro, foram recolhidos documentos falsos, uma arma e alguns computadores.
Segundo o delegado responsável pelo caso, João Victor Costa, o grupo agia na falsificação de documentos com o objetivo de dar uma aparência de legalidade a “veículos adulterados ou financiados, com medidas administrativas impostas pelo Detran”.
Costa ainda acrescentou que um dos envolvidos era especialista em apagar o Documento Único de Transferência (DUT) para realizar a transferência com “maior facilidade”.
As investigações começaram há cerca de um ano, após a prisão de outras pessoas que delataram o esquema. Segundo a apuração, cada processo de fraude podia custar até R$ 2,5 mil.
A polícia explicou que ainda não foi possível mensurar a quantidade de veículos com documentos alterados e nem o quanto o grupo lucrou com o esquema e a agiotagem.
