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PF deflagra operação para combater fraudes no comércio de veículos

Uma operação para combater fraudes no comércio de veículos começou a ser realizada nesta quinta-feira (17/01) pela Polícia Federal, a ação é desenvolvida em Goiás e no Distrito Federal. De acordo com a PF, um grupo é investido suspeito de de ocultar patrimônio, registrando bens em nome de laranjas, lavando dinheiro por meio da venda de usados.

A Operação intitulada Cosplay  foi deflagrada ainda na madrugada desta quinta-feira. Cerca de 120 policias cumprem 31 mandados de busca e apreensão em Águas Lindas de Goiás, Valparaíso de Goiás, Brasília, e em regiões administrativas da capital federal, como Brazlândia, Ceilândia, Guará, Paranoá, Recanto das Emas, Riacho Fundo I, Samambaia, Sobradinho e Taguatinga.

Além dos mandados de busca e apreensão, foram cumpridas duas medidas cautelares de sequestros de veículos e bloqueio administrativo junto ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran).Os carros apreendidos até o momento são uma Land Rover Discovery e um Laborghini Gallardo.

De acordo com a Polícia Federal, durante as investigações houve a quebra do sigilo bancário e fiscal dos investigados e, foi constatado que as movimentações bancárias eram realizadas em nome de laranjas que, ainda de acordo com a corporação cediam seus nomes mediante pagamento, para que fossem utilizados em atividades empresariais fraudulentas.

Segundo as investigações, o principal suspeito foi detido em 2017 suspeito de receptação de uma carga de 72 aparelhos de televisão roubados. De acordo com a PF, ficou evidente que ele estaria envolvido com o uso de nomes de laranjas para movimentar contas bancárias destes terceiros e, ao mesmo tempo, gerir empresas de fachada.

PF informou também que os envolvidos podem responder pelos crimes de falsidade ideológica e de lavagem dinheiro. Se condenados, podem chegar a até 10 anos presos.

Cosplay

O nome da operação,"Cosplay" de acordo com a PF, faz alusão ao termo em língua inglesa que significa a representação de personagem com a utilização do vestuário. Tal comparação faz referência ao uso de laranjas para ocultar a identidade dos suspeitos verdadeiros.

(Foto: Divulgação/Polícia Federal)

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