Home / Cotidiano

COTIDIANO

Carreata em Goiânia tem suspeito de agredir enfermeira e bolsonaristas

A carreata pela abertura do comércio que ocorreu na tarde de sexta-feira, 15, em Goiânia, consistiu basicamente de um grande buzinaço.Teve início no setor Pedro Ludovico e percorreu as ruas da região central, nas proximidades do palácio Pedro Ludovico T

A carreata pela abertura do comércio que ocorreu na tarde de sexta-feira, 15, em Goiânia, consistiu basicamente de um grande buzinaço.
Teve início no setor Pedro Ludovico e percorreu as ruas da região central, nas proximidades do palácio Pedro Ludovico Teixeira.
Apesar do movimento não ser organizado ( no material de divulgação não existia contato ou entidade organizadora), a maioria dos presentes mostrava apoio ao bolsonarismo.

Conforme vídeo compartilhado nas redes, cerca de 25 veículos participaram do manifesto.
Uma das lideranças do protesto pela abertura do comércio em Goiânia durante a pandemia foi o empresário Gustavo Gayer – filho da ex-deputada estadual Conceição Gayer, tradicional figura da política goiana.
Apontado como participante do grupo que teria agredido enfermeiras que homenageavam profissionais mortos por Covid-19, no Dia do Trabalho, em Brasília, caso que teve repercussão nacional, ele nega qualquer envolvimento com a prática da violência. A presença do suspeito da agressão na carreata provocou críticas nas redes sociais. A socióloga Aava Santiago, por exemplo, se manifestou ao perceber o empresário perto de casa: “Manifestação contra o Caiado, o isolamento, acontecendo agora em frente da minha casa, setor Pedro, Goiânia. Adivinhem quem é um dos organizadores? O professor goiano identificado entre os agressores de enfermeiros. Se eu já tinha dúvida, hj não mais: SÃO TODOS IGUAIS!”.  
Conforme reportagem do “Jornal Opção”, outro participante do movimento foi o advogado Giuliano Mioto, que já teria atuado ao lado do vereador Oséias Varão.  
A Justiça atendeu pedido do Ministério Público há 40 dias e proibiu liminarmente a participação em carreatas e protestos durante a vigência do decreto de quarentena.

.