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Manu Jacob: Candidata a prefeita de Goiânia é representante das minorias

Manu Jacob, 34, Mestre em Educação, feminista, é a primeira mulher negra a se candidatar à prefeitura de Goiânia e em entrevista ao DMTV falou de suas motivações."O que sempre me incomodou foram as desigualdades sociais, e isso ficou mais latente depois

Manu Jacob, 34, Mestre em Educação, feminista, é a primeira mulher negra a se candidatar à prefeitura de Goiânia e em entrevista ao DMTV falou de suas motivações.

"O que sempre me incomodou foram as desigualdades sociais, e isso ficou mais latente depois que entrei na universidade e tive contato com os movimentos sociais e teóricos que estudam essas desigualdade" diz a candidata à Prefeitura.

A candidata do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) concorre a primeira vez à uma candidatura no Executivo, tendo um histórico de militância em defesa das classes, quanto de grupos feministas. " Eu miliito no MPG que é o Movimento de professores do Estado e encontrei no PSol uma possibilidade de ampliar meus horizontes políticos, continuei militando nos movimentos feministas construindo o 8M", diz ela.

Manu Jacob cita como diferencial da sua campanha, a apresentação de um projeto alternativo para Goiânia, onde se coloca a vida do goianiense acima dos lucros em uma campanha anticapitalista, colocando a periferia no centro da gestão.

Para o transporte coletivo Manu propõe que as empresas recebam por quilômetros rodados e que tenha a volta do cobrador nos ônibus auxiliando os motoristas e que volte à gerar renda para o município.

"Quando a gente fala de inverter a lógica, um exemplo é o transporte coletivo. Hoje o contrato que essas empresas tem é um contrato que beneficia elas mesmas.Nem isso elas cumpre (o acordo), então abre precedente para rescisão de contrato sim. Em qualquer parte do mundo que a gente for, se uma das partes não cumpre...rescisão", acrescenta ela.

Sobre o fato de o eleitor goianiense ser majoritariamente conservador e o discurso feminista e o discurso do Partido ser de Extrema Esquerda e portanto haver uma distância entre os mesmos, Manu Jacob diz estar aberta ao diálogo.