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Jair Bolsonaro é criticado após ironizar termo 'Genocida'

O presidente Jair Bolsonaro, nesta terça-feira, encontrou apoiadores na saída do Palácio do Planalto para conversarem. No vídeo gravado durante a conversa. Bolsonaro lembra que seus críticos já o classificaram no passado como homofóbico, racista, fasci

O presidente Jair Bolsonaro, nesta terça-feira, encontrou apoiadores na saída do Palácio do Planalto para conversarem. No vídeo gravado durante a conversa. Bolsonaro lembra que seus críticos já o classificaram no passado como homofóbico, racista, fascista e torturador e agora colocaram a alcunha de genocida.

"Agora... agora é o quê? Agora eu sou aquele que mata muita gente, como é que fala? Genocida! Agora eu sou genocida", riu o presidente.

Nessa terça-feira, o Brasil registrou pela primeira mais de 4 mil mortes em um único dia. Foram 4.211 óbitos desde o início da pandemia. Além disso o sistema de saúde de todo o país se aproxima do colapso, muitas pessoas estão morrendo sem conseguirem leitos de UTis em todo o Brasil.

No vídeo o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar as medidas restritivas adotadas por alguns estados para conter a transmissão da doença. Eles conversaram sobre o comércio, sobre o fechamento e o lockdown nas cidades. Jair também foi elogiado por apoiadores que defenderam a postura do presidente durante a pandemia.

Assista o vídeo da conversa:

'O presidente afirmou que São Paulo é o estado que mais fecha o comércio, mas que é o que tem o maior número de mortes proporcionalmente.'

Segundo informações da IG, os dados trazido do presidente são falsos. "Em números absolutos, São Paulo tem o maior número de mortes por coronavírus, mas não proporcionalmente. O estado registrou 166 óbitos por Covid-19 a cada 100 mil habitantes."

Segundo o sistema MonitoraCovid, da Fiocruz, nove estados brasileiros têm uma taxa maior que São Paulo, como o Rio de Janeiro, o Amazonas e o Distrito Federal.

Como informações da IG*

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