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O meu Oxente! Carrego com orgulho

A força do nordestino e a alegria que superam dificuldades

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Todos nós brasileiros carregamos dentro de si um pouquinho da cultura nordestina, sejam por apreciar as belas praias que tem destino marcado para as próximas viagens, sejam por alguma músicas marcante, ou até mesmo pelas comidas típicas preferidas, sotaque e muito mais.

O Nordeste é conhecido como berço do Brasil, pois foi a primeira região do País a ser ocupada pelos colonizadores. É também um lugar de grandes contrastes sociais, conhecidos pela diversidade do seu povo, rica cultura, clima quente e belíssimas praias, essa cultura é bastante diversificada uma vez que foi influenciada por indígenas, africanos e europeus.

Essa cultura cheia de cores vibrantes, conhecidas pelo seu aspecto forte e marcante. As comidas típicas, as danças, as músicas, as paisagens mais bonitas de todo país, e é claro! todo sotaque e a malemolência deste povo que nos representa. Com características próprias, os costumes e tradições muitas vezes variam de estado para estado, características que se misturam entre artes, crenças religiosas, literatura popular, danças, festas, comidas típicas, músicas e ritmos diferenciados como forró, frevo, maracatu, brega, axé entre outras como a “pisadinha” que se tornou o ritmo mais ouvido do Brasil, vale lembrar que entre ritmos e canções o maior representante da cultura nordestina foi Luiz Gonzaga do Nascimento, cantor, compositor e músico brasileiro. Por ter sido responsável pela variação dos ritmos nordestino, ficou conhecido como o “Rei do Baião” legado nas canções nordestina que atravessa gerações.

Com tamanhas variações de estilos musicais o povo nordestino é um grande tesouro da cultura nacional, grandes artistas nordestinos representam esta região e incentivam que pessoas viagem para lá, para conhecer a cultura do local e desfrutar das praias paradisíacas, culinárias com temperos marcantes, artesanatos como cortinas bordadas, rendeiras conhecidas mundialmente por criar grandes rendas para produzir vestidos de noivas. Sem contar que o Nordeste dentro de tantas atrações é o maior produtor agrícola da região com a cana-de-açúcar, com lavouras concentradas principalmente em Alagoas e Pernambuco, sendo também importantes os plantios de algodão, de soja, milho, tabaco, caju, uva e manga.


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Gynaberg Reis


O Diário da Manhã, foi em busca dessa cultura nordestina para explicar com detalhes a grandeza do estado mais antigo pertencente ao Nordeste, a Bahia.

Guia de Turismo, Beta Lemos de Salvador, nos conta com detalhes sobre a cultura Baiana. “Bahia foi fundada em 1549 durante o período colonial. Portanto este ano a Bahia tem 474 anos de idade, com 417 municípios tendo como a capital a cidade de Salvador, a Bahia é a terra-mãe do Brasil, onde o país começou, onde os brasileiros se reconhecem e se reencontram com sua essência, com praias e paisagens espetaculares, cidades históricas e encantadoras em uma mistura de três raças indígena, europeus e africanos. Todas as raças com suas culturas religiões e houve a mistura das três raças formando os primeiros brasileiros, tanto na música, na gastronomia e na dança.”

- Dos índios o habito de tomar banho todos os dias e comer raízes, as ervas para curar doenças.

- Dos africanos a comida como acarajé, abará, a religião desenvolvida aqui na Bahia o Candomblé com seus deuses ligados aos fenômenos da natureza água, fogo, ar e terra, na dança o maculelê, a capoeira.

- Dos europeus deixaram fortemente os estilos de arquitetura de casarões coloniais que encontramos no centro histórico.

Beta Lemos também nos conta sobre as músicas e a culinária como cultura da região. “A cultura baiana é uma das mais ricas e diversas do Brasil, a principal festa da Bahia é o carnaval considerado um dos maiores do país, o Trio elétrico por exemplo é uma invenção baiana. O axé é uma mistura de ritmos africanos, brasileiros e caribenhos, e é conhecido por suas letras alegres e coreografias animadas, muito apreciadas durante os dias de folia”

“Já a culinária baiana o abará é um dos pratos típicos presentes em muitos locais de salvador, moqueca, vatapá, passando pelo beiju, pela cocada, ambrosia e o camarão que é muito forte na gastronomia Baiana”

E para finalizar nossa entrevista, Beta Lemos nos conta a representação da cultura Baiana. “Nessa imensa vastidão cultural da Bahia se destaca, entre as principais manifestações culturais do estado onde estão o carnaval, a festa da independência, as festas juninas no interior, as baianas com todos seus rituais de vestimentas, e em especial a guerra das espadas em Cruz das Almas, aos nossos olhos tudo é cultura, pois vivenciar momentos, cantar um refrão de uma música nordestina são tradições, experimentar da culinária, apreciar as paisagens naturais, mostra que podemos levar a cultura Nordestina a milhões de pessoas que passam por aqui ou até mesmo em outros estados do Nordeste”.

O Diário da Manhã também conversou com a Vendedora Nelia Pinheiro de Natal, que atualmente está a passeio em Goiânia para visitar seus familiares, e na bagagem veio cheia da cultura nordestina.

“Sempre que tenho a oportunidade de visitar meus familiares vou preparando de pouco a pouco com antecedência as encomendas da nossa região, como mel, rapadura, forros de rendas, rede, feijão de corda, carne de sol para agradar todos os paladares dos familiares que estão longe da nossa cultura nordestina diária, mas com todo amor e saudade dos familiares fazemos de tudo para trazer nossa cultura culinária a todos eles, pois quando comemos a comida da nossa região nos conectamos com nossa essência”

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