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CULTURA

Temperos, primeiro CD de Lu Tavares

Conheci Lu Tavares quando assumi a direção do Instituto Goiano do Livro, em 1987, na gestão estadual da Cultura de Kleber Adorno, confrade na Academia Goiana de Letra, O projeto “Segunda Aberta”, criado nessa administração acontecia no extinto Restaurante do Centro de Tradições Goianas, no Edifício Parthenon Center, fazia uma saborosa dobradinha poética e musical, toda segunda-feira, no comecinho da noite. O Instituto Goiano do Livro era o responsável pela pauta poética. Lu Tavares foi um dos nossos primeiros convidados, em 1988. E como agradou.

Pelo seu ato interpretativo poético, Lu Tavares tornou-se um dos meus preferidos “sequestrados”, disputando esse pódio com o escritor-jornalista, Hélverton Baiano, para incursões literárias pelas cidades do interior goiano, e mesmo em Goiânia, onde o IGL realizava eventos. Para lembrar o arcabouço desses sequestros puxo na memória às cidades de Iporá (terra do nosso amigo em comum, poeta Pio Vargas), Goiatuba, Pires do Rio e tantas outras.

Depois de acordar para outra data, a minha agenda literária, a minha ida a Pirenópolis, no sábado à noite de 26/11, com o corpo e alma bem-presentes no Espaço Sonhus - um bom parto cultural que nasceu das costelas do Colégio Lyceu, centro Goiânia - assisti ao lado do meu amigo de mais de trinta anos e atual colega na Comissão de Projetos Culturais da Secretaria de Cultura de Goiânia, Adalto Bento Leal, de sua esposa Suely Marques e de minha esposa Lena, a bela apresentação do lançamento do primeiro Cd “Temperos”, de Lu Tavares, patrocinado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura da Prefeitura de Goiânia.

Dividiram o palco com Lu Tavares, seus excepcionais convidados, Maria Eugênia, Luiz Chaffin, Luiz Augusto, Amauri Garcia, Nilton Rabello e Tom Chris.

Já com meio caminho artístico garantido, por nascido em Taguatinga, no umbilical estado-irmão do Tocantins, sob as bênçãos do olhar da Serra Geral, o excelente público que lotou o auditório do teatro assistiu seu excelente desempenho poético, suas músicas bem-cuidadas letras e melodias.  Um Lu Tavares sozinho já é muito bom. Sabemos disso. Agora, um Lu Tavares envolto por todos esses talentos já citados, mais do que reconhecidos, admirados, ao seu lado, foi um presente dadivoso para a mais tímida sensibilidade. Que venham outros “Temperos”.

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