Home / Cultura

CULTURA

Resíduos de uma Goiânia em Preto e Branco

Acontece hoje às 19h30, na Vila Cultural Cora Coralina, o lançamento do livro e a abertura da exposição “Resíduos de uma Goiânia em Preto e Branco". Com fotos Luciano Diniz e texto de Silvio Sous, a obra traduz a vivência da relação dos autores com as belezas e contrastes das ruas da capital dos goianos. Ambos são funcionários concursados da da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e por anos trabalharam na limpeza urbana. A exposição fica em cartaz até o dia 20 de fevereiro.

O projeto teve origem em 2014, quanto uma oficina audiovisual foi realizada junto aos funcionários da limpeza urbana com participação coletiva dos garis da Comurg. Silvio e Luciano se destacaram dentro do projeto que terminou com a realização do documentário “Resíduos de uma Cidade". O sucesso de crítica do filme encorajou Luciano a seguir com novos projetos e assim nasceu a exposição fotográfica "Goiânia em Preto e Branco", que de forma sustentável, tinha suas molduras feitas com resíduos de madeiras recolhidas pelas colegas garis.

Com o livro "Resíduos de uma Goiânia em Preto e Branco", a dupla retoma a parceria e volta a explorar a relação do profissional da limpeza urbana com o seu meio e sua percepção de uma cidade em constante transformação. A obra, que tem o apoio da Lei de Incentivo à Cultura da Prefeitura de Goiânia, capta os nuances do ponto de vista desses trabalhadores, que sempre contemplaram a cidade maculados pelo estereótipo de observadores invisíveis. Nas fotos ou nos versos, Silvio e Luciano procuram valorizar as belezas e curiosidades do olhar de quem, cotidianamente, leva a vida em busca da transformação do que é feio, no belo.

Conheça um pouca da história dos artistas

Luciano Magalhães Diniz

Luciano Magalhães tem 40 anos, natural de Goiânia, casado, pai de três filhos é jardineiro da Comurg desde 8 de maio de 2006. Apaixonado por fotografia, costumava fotografar os parques e jardins que trabalhava como hobby. Logo resolveu se profissionalizar e hoje é formado em fotografia, atuando como profissional desde na 2013. Atualmente, estudante do quinto período de Jornalismo. Já expôs em várias galerias da cidade como a Galeria Gloria Caetano na sede da Comurg, Galeria Cultura e Cidadania no Procon Municipal, Fasam – Faculdade Sul-Americano, Instituto Emmanuel, Cine Cultura Ouro, Colégio Praxi, Câmara Municipal de Goiânia, Parque Mutirama e Paço Municipal e Fasam.

Silvio Sous

Silvio Sous é natural de Goiânia. Jornalista, ambientalista, músico, escritor e professor graduado em Letras (habilitação português e inglês, especialização em línguas estranhas). Concursado como gari pela prefeitura de Goiânia Goiás na Companhia de Obras de Goiânia (COMURG) onde por anos varria e dava manutenção nas ruas e praças da cidade. Músico e compositor autodidata aprendeu tocar violão com 14 anos. Aprendeu tocar piano em uma folha de papelão sem nunca ter pegado um dia de aula (pianista por birra, ignorante por conta própria). Aos 16 formou uma banda de rock e tocava na noite em festivais de rock; Começou a compor músicas e escrever ainda na adolescência. Participou de alguns concursos literários ficando quase sempre entre os dez melhores. Editor geral do Jornal Canedense e repórter do Jornal Veículos. Foi repórter, editor-assistente, editor da editoria de Ecologia e Turismo do Jornal Diário da Manhã. Atuou na Editoria Especial como redator, editor e no fechamento de cadernos dirigido. É portador deficiência física desde os quatro anos de idade motivada por poliomielite. Diagnosticado com SPP–Síndrome Pós-Pólio, doença rara e degenerativa reconhecida oficialmente somente em 2011 pela Organização Mundial de Saúde – OMS.

Lançamento do livro e da exposição : Resíduos de um Goiânia em Preto e Branco

Quando: Hoje, às 19h30

Onde: Vila Cultural Cora Coralina? - Rua 3, s/n - St. Central, Goiânia

Visitação: 21 de janeiro a 20 de fevereiro de terça-feira a domingo, das 9h às 17h

Leia também:

  

edição
do dia

Capa do dia

últimas
notícias

+ notícias