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Goiânia recebe projeto artístico: Beladona - arte, formação e registro

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Em busca de incentivar o acesso a cultura e a arte, o Nômades Grupo de Dança entra em cena novamente com o projeto Beladona – arte, formação e registro. O evento gratuito conta com o apoio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura e será realizado nos dias 25 e 26 de maio, no Teatro do Instituto Federal – Campus de Goiânia (ao lado do Mutirama, no Setor Central). Ao todo, serão cinco apresentações de dança, sendo que no primeiro dia elas acontecerão às 15h e 20h, e no segundo dia, às 10h, 14h e 20h.

Com classificação livre e duração de 52 minutos aproximadamente, o espetáculo Beladona, que compõe a programação do evento, é uma linguagem da dança contemporânea, que foi concebido com base na dança moderna (Técnica de Graham) e na estética de dança desenvolvida pelo grupo.

Os artistas se expressam no corpo, a fim de propor uma reflexão sobre temas de grande relevância, usando as raízes da simbologia da planta no imaginário social, conta Cristiane Santos, diretora artística e coreógrafa do Nômades.

O espetáculo contará com a participação dos bailarinos Jayme Marques, William Lima, Julia Ormond, Ludmila Rocha e Laís Guerra, que pretendem incentivar a liberdade de expressão em diversos aspectos.

Sobre o espetáculo

O espetáculo foi criado por meio de estudos teóricos sobre a planta, seus efeitos alucinógenos, farmacológicos, estéticos e naturais. O belo atrai, e quanto mais belo e novo, mais atrativo ele será. É com essa proposta de exibição que a obra original do grupo propõe um texto cenográfico em dança contemporânea, simbolizando os dramas do imaginário social, escolhas na sua natureza dúbia, sedutora e mortal, que provoca uma integração ou quem sabe contração entre alucinações e a realidade.

Sobre o Projeto

O projeto como um todo forma um tripé, integrando aspectos da arte, formação e registro. A arte está relacionada à atuação do grupo de dança na produção de eventos culturais, contribuindo cada vez para o envolvimento da sociedade em trabalhos artísticos. Já a formação diz respeito à contribuição da arte na educação de jovens e adolescentes, sempre pensando na melhor forma de tornar essas atividades acessíveis.

O registro está associado continuidade de memória desses públicos na relação com os trabalhos artísticos, seja na condição de apreciar ou fazer arte, desde que seja de forma criativa e expressiva, conta William Bernardes, gestor cultural e um dos idealizadores do evento.

Ações anteriores

Para integrar jovens e adolescentes neste projeto, no mês de maio foram realizadas quatro oficinas de dança em escolas Municipais de Goiânia, entre elas a Escola Municipal Orlando de Morais e a Escola Municipal Professora Silene de Andrade. Os alunos tiveram a oportunidade de praticar trechos da coreografia proposta pelos artistas e alguns deles serão convidados para compor a produção de um material audiovisual do projeto.

As escolas públicas integradas ao projeto estão convidadas para participar do evento no Teatro, que também inclui a integração de entidades que atuam com pessoas com deficiência.

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