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Governo afirma que reajuste no preço dos remédios pode chegar a 7,7%

A partir desta terça-feira (31), os remédios podem ficar mais caros em todo o Brasil. A Câmara de Regulamentação do Mercado de Medicamento (CMED) ficou em até 7,7% o reajuste máximo permitido em 2015 aos fabricantes na definição do preço dos medicamentos. A decisão foi publicada no "Diário Oficial da União" de hoje.

A regulação tem validade para mais de 9 mil medicamentos e os ajustes são autorizados e, três níveis, de acordo com o perfil de concorrência dos produtos.

O nível 1 é o que tem maior porcentagem de reajuste e inclui medicamentos como omeprazol (para gastrite e úlcera) e amoxilina (antibiótico para infecções urinárias e respiratórias). No nível 2, onde o percentual é de 6,35% estão remédios como lidocaína (anestésico local) e nistatina (antifúngico). No nível 3, que tem o menor nível de aumento, 5%, estão medicamentos como ritalina (tratamento do déficit de atenção e hiperatividade) e stelara (psoríase).

A autorização do ajuste leva em consideração três faixas de medicamento, com grande ou pequena participação no mercado farmacêutico. O reajuste segue a lógica de que nas categorias com mais ou menos remédios a concorrência é maior e, portanto, o reajuste pode ser maior também.

No reajuste autorizado ainda foi considerada a inflação acumulada em 12 meses até fevereiro, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em 7,7%. No ano passado, o reajuste máximo autorizado foi de 5,68%.

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