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MTST protesta por reforma urbana

"Se realmente não tem dinheiro, que parem de pagar a dívida pública para os banqueiros", afirmou Thiago Ávila, apoiador do movimentoReutersManifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) protestavam na frente do Ministério da Fazenda, reivind

"Se realmente não tem dinheiro, que parem de pagar a dívida pública para os banqueiros", afirmou Thiago Ávila, apoiador do movimento

Reuters

Manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) protestavam na frente do Ministério da Fazenda, reivindicando reforma urbana e moradia popular e com críticas à redução dos investimentos sociais em meio ao ajuste fiscal promovido pela equipe econômica do governo.

Segundo o movimento, cerca de 300 pessoas participam da manifestação. A ação acontece depois de estudantes do movimento “Educafro”, defensor da inclusão de negros e pessoas de baixa renda em universidades, terem organizado protesto no mesmo edifício na segunda-feira.

Segundo um dos apoiadores do movimento, Thiago Ávila, a manifestação do MTST também conta com apoio do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e é parte de uma “jornada de luta contra austeridade, contra cortes nos programas sociais e habitacionais”.

“Se realmente não tem dinheiro, que parem de pagar a dívida pública para os banqueiros”, afirmou.

Dois ônibus pararam mais cedo no local com os manifestantes, que não chegaram a entrar no prédio. A segurança do ministério fechou as portas do edifício assim que os primeiros manifestantes desembarcaram, tendo também acionado a Polícia Militar.

Entoando palavras como “criar, criar poder poder popular” e “ia ia queremos moradia”, os integrantes do MTST estenderam uma bandeira do grupo que cobria toda a entrada do ministério e armaram uma barraca sobre uma marquise. Eles afirmaram que iriam permanecer no local até o governo dar uma sinalização positiva para as demandas.

Segundo o integrante da coordenação do MTST Guilherme Simões, outro protesto está ocorrendo simultaneamente no Ministério das Cidades, onde a pauta de reivindicações é mais focada no lançamento da terceira etapa do programa de habitação popular Minha Casa Minha Vida.